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Família cobra justiça pela morte de professor em Ponta Negra

Laudo do Itep sobre causa da morte foi entregue à Polícia Civil no último dia 4, mas não foi divulgado porque o caso segue em investigação

por: NOVO Notícias

Publicado 11 de março de 2024 às 11:57

Professor Arisson foi encontrado morto no calçadão de Ponta Negra em 24 de fevereiro. Foto: Redes Sociais.

Familiares e amigos fizeram um protesto neste sábado (9) no bairro de Cidade Alta (Zona Leste) cobrando justiça pela morte do professor Arisson Brito (38). Ele foi encontrado morto no dia 24 de fevereiro no calçadão da Praia de Ponta Negra, Zona Sul de Natal.

Os irmãos da vítima dizem não acreditar em morte natural. Segundo a família, o corpo tinha marcas de espancamento.

As últimas imagens do professor com vida são de um vídeo registrado pelas câmeras de segurança de um estabelecimento comercial na praia de Ponta Negra, na noite em que foi encontrado morto. Arisson aparece colocando a bolsa nas costas e saindo do local tranquilamente.

O irmão da vítima, Hudjudyson Brito, foi o primeiro da família a receber a notícia sobre a morte do irmão, por volta da meia-noite do dia 25 de fevereiro. Segundo ele, o professor chegou a avisar a mãe, por volta das 21h30, que estava em Ponta Negra e que iria solicitar uma viagem por aplicativo para voltar para casa. Na mensagem seguinte, ele dizia que já estava dentro do carro e bem.

O laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) sobre a causa da morte foi entregue à Polícia Civil na última segunda-feira (4), mas não foi divulgado porque o caso segue em investigação da corporação.

O inquérito que investiga o caso tem prazo de 30 dias, mas pode ser prorrogado. Segundo a Polícia Civil, os investigadores já colheram seis depoimentos.

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