O Tribunal Superior Eleitoral, no início da tarde desta quinta-feira (29), suspendeu a sessão de julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. No momento da paralisação, o placar estava em 3 votos a 1 a favor da perda dos direitos políticos de Bolsonaro.
O julgamento será retomado na sessão plenária desta sexta-feira (30), última antes do recesso forense para os servidores do judiciário. Com uma composição de sete magistrados, quatro já depositaram o voto no caso que investiga se uma reunião realizada com embaixadores, à véspera do período eleitoral de 2022, e transmitida em rede nacional pela TV Brasil, emissora da rede EBC, um conglomerado de mídia estatal, quando o então presidente fez críticas, sem provas, ao sistema eleitoral brasileiro.
A Corte Eleitoral avalia se Jair Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Quatro dos sete ministros que compõem o pleno do TSE já votaram, sendo Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques e André Tavares favoráveis ao entendimento de que o ex-presidente deve ter os direitos políticos cassados; enquanto que o ministro Raul Araújo abriu divergência e votou pela absolvição de Jair Bolsonaro.
Na sessão de amanhã, marcada para começar às 12h, votarão também a ministra Cármen Lúcia, e os ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente da Tribunal Superior Eleitoral.
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