Exposição sobre povos indígenas do RN – Foto: Divulgação
A torre do Parque da Cidade, que abriga o Memorial Natal, abre suas portas para uma exposição em homenagem ao Dia dos Povos Indígenas. Sob o título “Povos Indígenas do RN: Expressões Artísticas, Existências e Resistências”. A exposição, que ocorre a partir das 13h até ás 17h, desta quarta-feira (17) segue até o dia a 21 de abril e tem entrada gratuita.
A mostra promete mergulhar os visitantes na riqueza cultural e histórica das comunidades indígenas do Rio Grande do Norte, sendo uma oportunidade única de apreciar uma coleção de fotografias selecionadas cuidadosamente do acervo da Articulação dos Povos Indígenas do RN (APIRN).
Além disso, uma segunda parte da exposição destaca imagens marcantes da VII Assembleia Indígena do Rio Grande do Norte (AIRN), em conjunto com a IV Assembleia de Mulheres Indígenas (AMIRN).
A exposição promete ser não apenas uma celebração da cultura indígena, mas também uma oportunidade para reflexão e diálogo sobre o papel dos povos indígenas na sociedade contemporânea.
“A cidade do Natal, como todo o Estado do RN, tem na sua história os povos indígenas. Várias comunidades fazem parte dessa cidade, deixando Natal mais brilhante e viva. Celebrar essa data é lembrar do protagonismo indígena na história da cidade, celebrar as comunidades e os povos de luta e resistência”, destaca a gerente do Memorial Natal, Adriana Nascimento.
Palestras
Para enriquecer ainda mais a experiência, na quinta-feira (18), estão programadas palestras e conversas abertas. A primeira, intitulada “RN é Terra Indígena!”, será ministrada por Cadu Araujo Ibirapi, doutor em educação pela UFRN e reconhecido autor do livro “Xamanismo Hoje: Diálogos com uma Sabedoria Arcaica”.
A palestra terá início às 13h30, seguida por uma conversa aberta sobre “Imagens e Saberes” com Damião Paz Pixoré, fotógrafo e cientista social formado pela UFRN. Pixoré compartilhará suas experiências como fotógrafo indígena e suas vivências acadêmicas.
O Parque da Cidade, que abriga o Memorial Natal, é administrado pela Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e o Memorial pela Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), reforçando o compromisso da cidade com a preservação ambiental e a promoção da diversidade cultural.
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