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Exposição ‘Experiencias poéticas: corpo, espaço e cotidiano’ está aberta até sexta (11) na UFRN

Mostra aborda temas como direito à cidade e experiências urbanas sob a perspectiva dos alunos de Artes Visuais da Universidade

por: NOVO Notícias

Publicado 9 de novembro de 2022 às 08:50

Exposição ‘Experiencias poéticas: corpo, espaço e cotidiano’ – Foto: Divulgação

Acontece até a próxima sexta-feira (11), na Galeria do Departamento de Artes (DEART) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a exposição “Experiências poéticas: corpo, espaço e cotidiano”.

A mostra aborda temas como direito à cidade e experiências urbanas e é composta por desenhos e ilustrações feitos por cerca de 40 alunos das disciplinas ‘Desenho Artístico I’ e ‘Geometria Gráfica’, que estão elaborando a retratação da capital potiguar sob a orientação e curadoria da professora e artista visual Jéssica Bittencourt.

O objetivo da exposição é mostrar que o espaço urbano de Natal é um grande quebra-cabeça dividido entre bairros, conjuntos e distritos; e que cada fragmento é vivenciado de uma forma diferente por seus habitantes. São 400 fragmentos de traços que compõem a mostra, retratos pessoais de uma cidade dividida.

Exposição ‘Experiencias poéticas: corpo, espaço e cotidiano’ – Foto: Divulgação

“A exposição ‘Experiencias poéticas: corpo, espaço e cotidiano’ discute e significa a experiência do habitante da cidade de Natal sob a perspectiva dos alunos. Dessa forma, ao mesmo tempo que atua como denúncia da contradição em torno do modo de viver urbano, da fragmentação do corpo e do espaço, a exposição retrata a capital potiguar a partir de uma expressão gráfica inédita, reportando-se às adversidades das cidades contemporâneas”, explicou Jéssica Bittencourt.

De acordo com a professora, a mostra surgiu a partir de experiências dos próprios alunos em sala de aula. “Eles foram praticando, sob a minha orientação, os desenhos a mão livre, o desenho de contorno, o desenho gestual… e daí a gente foi avançando. Primeiro começamos a desenhar partes do corpo e depois a gente foi pra o que seria o espaço urbano, a cidade. Saímos do micro pro macro. E aí fomos avançando. A produção foi ficando interessante e surgiu a ideia: ‘por que não sair do ambiente de sala de aula e ir pra galeria?’. Sair do campo teórico e ir para o prático, fazendo uma exposição coletiva”, pontuou Jéssica.

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