O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, conhecido como João Grandão, permanece internado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, sob um forte esquema de segurança. Nesta quinta-feira (19), agentes da Polícia Federal e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar seguem dando suporte à unidade hospitalar após o ex-PM dar entrada na manhã da quarta-feira (18).
De acordo informações apuradas pela reportagem, o ex-PM foi baleado no tórax. O tiro atingiu três órgãos: fígado, intestino e vesícula, que precisou ser retirada.
Uma versão acerca do caso é de que João Grandão se feriu nas primeiras horas da quarta-feira em Monte Alegre, na Região Metropolitana de Natal, durante uma operação que resultou na apreensão de uma carga de cigarros contrabandeados. A suspeita é que ele seria integrante de um grupo contratado para escoltar a carga ilegal.
Familiares e amigos de João Grandão estiveram no hospital e apresentaram uma versão diferente sobre a internação dele. A alegação é de que o ex-PM fora baleado durante um assalto, negando a ligação com o contrabando. Até a noite de quarta-feira, os parentes informaram que nem mesmo os advogados de João Grandão conseguiram acesso a ele no hospital.
João Grandão vai a júri popular sob acusação de triplo homicídio que aconteceu em Natal no ano de 2022. A decisão foi dada pela Justiça Estadual atendendo a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).
Além do ex-PM, Wendel Fagner Cortez de Almeida, Francisco Rogério da Cruz e Roldão Ricardos dos Santos Neto irão a júri popular por três homicídios qualificados consumados contra Yago Lucena Ferreira, Rommenigge Camilo dos Santos e Felipe Antoniere Araújo.
Somente esta semana já ocorreram dois episódios nos quais policiais e agentes da Receita foram alvos de tiros quando realizavam operações de fiscalização.
O primeiro ocorreu na terça-feira (17), quando agentes do Fisco da Paraíba foram surpreendidos e rendidos, tendo a viatura e objetos pessoais confiscados.
No segundo caso, em Monte Alegre, o caso ocorreu quando os agentes abordaram um caminhão carregado com cigarros contrabandeados. Nesse momento, criminosos que faziam a escolta da carga atiraram contra os fiscais.
A operação resultou na apreensão de dois caminhões com mais de 300 caixas de cigarros. O suposto motorista do caminhão foi preso em uma área de mata, perto do local da ocorrência, às margens da RN-002, na entrada de Monte Alegre.
No tiroteio, um policial civil e um servidor da Receita foram baleados. Ambos estão fora de perigo. Com relação a João Grandão, de acordo com familiares, ele segue entubado.
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