Jonatan Cassiano de Araújo, ex-marido da jovem Ana Bruna, executada a queima roupa na última sexta-feira (29), em uma loja onde trabalhava no centro de Parnamirim, na Grande Natal, falou pela primeira vez após o crime, em uma entrevista exclusiva ao repórter Rogério Fernandes, da TV Ponta Negra.
Ele falou sobre o crime, como está passando pelo atual momento, e da relação com Ana Bruna, com quem teve um filho.
“Aquilo é uma crueldade. Não se faz com ser humano nenhum na vida. Ela se entregou. A gente vê que ela pediu clemência naquele momento e aquele assassino não teve coragem de dar a clemência”, disse Jonatan de Araújo.
“Muito abalado”, é como ele diz estar uma semana após a morte de sua ex-companheira. Nos primeiros dias após o crime, Jonatan viu seu nome ser ligado ao ocorrido e decidiu ir voluntariamente ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), onde se submeteu ao exame residuográfico, que pode revelar vestígios de pólvora caso ele tenha utilizado uma arma de fogo.
“Estou muito abalado com tudo isso. Não tive tempo nem de passar o sepultamento dela, o luto. E diante disso tudo não tenho dormido direito, não tenho comido direito. É muita coisa. Se eu for falar aqui, não tem palavras que tem como descrever o que estou sentindo. Nós não tínhamos briga nenhuma. Éramos amigos. A gente só não mantinha contato, mas éramos amigos”, disse Jonatan de Araújo, que fala com muito carinho sobre o convívio que teve: “Ana Bruna foi uma mãe, isso eu não posso tirar dela, porque realmente ela era uma mãe, independente de tudo que houve na vida dela, que eu não sei o que passou. Que eu só sabia dela a partir do momento em que ela estava no relacionamento comigo. Ela era uma pessoa boa, dedicada à família”, finalizou.
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