As tarifas de 25% sobre importações do Canadá e México e de 10% contra a China entraram em vigor nesta terça-feira (4), conforme determinação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
As tarifas de 25% sobre importações do Canadá e México e de 10% contra a China entraram em vigor nesta terça-feira (4), conforme determinação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em resposta, chineses e canadenses anunciaram medidas retaliatórias, e o governo mexicano deve adotar postura semelhante.
A China aumentou em 15% as tarifas sobre alimentos e produtos agrícolas dos EUA e ampliou restrições de exportação para empresas americanas. Além disso, entrou com uma ação na Organização Mundial do Comércio (OMC), alegando descumprimento das regras internacionais.
O Canadá, por sua vez, anunciou tarifas sobre quase US$ 100 bilhões em importações americanas por um período inicial de 21 dias.
A decisão de Trump provocou reações nos mercados financeiros. O índice Dow Jones fechou em queda de 1,48%, o S&P 500 recuou 1,76%, e o Nasdaq caiu 2,64%.
Trump argumenta que as tarifas visam pressionar Canadá e México a reforçarem o combate ao tráfico de drogas e à imigração ilegal. Há um mês, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, chegaram a um acordo com os EUA para postergar a medida, enviando tropas às fronteiras. No entanto, o prazo de 30 dias terminou sem uma nova negociação.
Sheinbaum pediu “calma e serenidade”, mas afirmou que o México adotará suas próprias medidas. Já a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, classificou a situação como “imprevisível”.
Trump também anunciou novas tarifas sobre produtos importados, com início em 2 de abril. Ele incentivou agricultores americanos a priorizarem o mercado interno.
A escalada tarifária eleva as tensões comerciais entre os países e pode impactar setores estratégicos da economia global.
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