A Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) levará pelo menos 10 dias para emitir um relatório técnico sobre a qualidade da areia encontrada na jazida em Areia Preta, na Zona Leste de Natal. A análise determinará se o material é adequado para ser utilizado nas obras de engorda da praia de Ponta Negra. O início das novas avaliações deve acontecer na segunda-feira (09).
As atividades foram suspensas na última terça-feira (03). A suspeita é de que o material retirado não atenda às especificações previamente indicadas nos estudos para o aterro hidráulico. A Funpec, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi contratada pela Prefeitura de Natal para monitorar o andamento das obras.
Ainda na terça-feira, o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, informou que a pausa é necessária para a conclusão da análise dos sedimentos em laboratório. O objetivo é avaliar o volume e a qualidade do material que será utilizado na obra.
O orçamento total da obra de engorda de Ponta Negra é de R$ 73 milhões. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA), submetido pela Prefeitura de Natal, identificou, em Areia Preta, uma jazida de sedimentos arenosos com diâmetro médio de 0,75 cm, considerada tecnicamente compatível para a execução da obra.
A obra de engorda foi iniciada após a chegada da draga da empresa DTA — vencedora da licitação. A empresa instalou tubulações e iniciou o processo de retirada de material da jazida. No entanto, após análise da Funpec, os serviços foram paralisados.
A obra visa criar um aterro de cerca de 4 km entre a Via Costeira e o Morro do Careca, ampliando a faixa de areia da praia para até 100 metros na maré baixa e 50 metros na maré cheia.
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