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Esposa ganha direito de tratar marido com ivermectina e homem morre

Com o quadro de saúde piorando, Darla Smith, casada com Keith há 24 anos, buscou na ivermectina uma solução

por: NOVO Notícias

Publicado 17 de dezembro de 2021 às 13:13

Esposa ganha direito de tratar marido com ivermectina e homem morre – Foto: Reprodução

No último domingo (12), um homem de 52 anos morreu na Pensilvânia, nos Estados Unidos, após sua esposa ter lutado e ganho na Justiça o direito de inserir a ivermectina em seu tratamento contra a doença. O estado de saúde de Keith Smith piorou drasticamente após ele tomar duas doses do fármaco, até que o médico optou por interromper a ingestão da droga.
O óbito ocorreu sete dias após Keith ter ingerido a primeira dose de ivermectina.
Ele havia sido diagnosticado com COVID-19 em 10 de novembro. 11 dias depois, Keith Smith precisou ser internado na UTI do hospital em coma induzido. Com o quadro de saúde piorando, Darla Smith, casada com Keith há 24 anos, buscou na ivermectina uma solução.
Como a droga é proibida para o tratamento do coronavírus em hospitais nos Estados Unidos devido sua ineficácia contra o vírus e os riscos comprovados para o corpo, a mulher entrou com um processo judicial para que o hospital pudesse administrar o medicamento em seu marido. Ela venceu.
O juiz do Tribunal do Condado de York decidiu que não poderia obrigar o hospital a tratar o paciente com ivermectina, mas permitiu que a mulher chamasse um médico independente para administrar a droga em Keith Smith. Assim foi feito. Mas, o marido foi a óbito.
A ivermectina é um medicamento antiparasitário, administrado principalmente em animais para tratar sarna e outras doenças. Ele não é utilizado contra a COVID-19 e é comprovadamente ineficaz contra a doença.
A droga não é aprovada pela Food and Drug Administration (FDA, órgão semelhante à Anvisa no Brasil) porque não se mostrou promissora em ensaios pré-clínicos. A Organização Mundial da Saúde já havia informado em março deste ano que a eficácia do medicamento no tratamento da COVID-19 permanecia sem comprovação.
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