Para quem tem filhos em idade escolar, no início do ano é costume dedicar um tempo para comprar e organizar o material escolar das crianças e jovens. A tarefa requer cuidados, como informa o especialista em finanças, professor Josivan Alves, da Universidade Potiguar (UnP).
Uma das principais dúvidas na hora de ir comprar o material escolar é se leva ou não os filhos à livraria e/ou papelaria. Nesse quesito, surgem duas ponderações. Do ponto de vista financeiro, o professor Josivan orienta que é interessante não levar. “As lojas têm muitos atrativos que acabam incentivando a compra por impulso, onde a criança ou adolescente vai querer levar objetos que nem são essenciais causando um gasto maior que o previsto”.
Todavia, levar os filhos para que eles escolham o que gosta pode acabar incentivando um despertar para o prazer de estudar. Nesse caso, Josivan afirma que é preciso fazer uma negociação com a criança ou adolescente: “É importante impor certos limites, dizendo o que pode ou não pode comprar dentro do orçamento de modo que não cause insatisfação em ambos os lados. O básico compra, o que for extra, mas com valor razoável se negocia e o que for de valor alto e supérfluo não entra no acordo”.
Com relação à economia na hora de adquirir os livros, uma dica é procurar saber se a política da escola aceita livros usados. Para o especialista, ao comprar livros usados e em bom estado de conservação, a economia pode chegar a no mínimo 50% do que gastaria comprando livros novos.
Outra orientação é onde comprar o material escolar. Aí cabe aos pais e responsáveis pesquisar o melhor preço e observar os prazos de pagamento oferecidos, que devem ser de acordo com o que fica melhor no bolso do consumidor.
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