CEO da empresa, Lorenna Medeiros – Foto: Divulgação
No próximo dia 28 de outubro, das 9h às 12h, a empresa genuinamente potiguar Tekgeo – Tecnologia em Geolocalização – se lança no mercado brasileiro com objetivo de oferecer aos órgãos governamentais soluções mais efetivas para o monitoramento e rastreamento de indivíduos que estejam em prisão domiciliar, seja gozando do benefício da saída temporária ou com algum tipo de medida protetiva, em processos e denúncias de violência doméstica, por exemplo. Para isso firmou uma parceria com a líder mundial no segmento de tratamento penal, Track Group, e agora é representante exclusiva da mesma no País.
De acordo com a CEO da empresa, Lorenna Medeiros, a chegada da TekGeo pode ser um grande divisor de águas para segurança no Brasil. “As novas tecnologias garantirão a aplicação da lei, correções e reabilitação, já que oferecemos soluções para gerenciamento de infratores com intervenções confiáveis que prometem ser grandes aliadas na ressocialização e monitoramento de iniciativas”, explica.
Um dos produtos oferecidos pela TekGeo é a tornozeleira eletrônica Rellialert, que conta com dispositivo híbrido de geolocalização, correia altamente resistente ao corte, análise avançada de dados do infrator e tecnologia de voz embutida. “A tecnologia presente no aparelho permite que o rastreamento seja feito 24 horas por dia, com uma precisão para indicação de falso alerta menor que 2%. Ao extrapolar os limites territoriais estabelecidos pela justiça, o dispositivo envia uma mensagem para o setor de monitoramento, que já pode entrar em contato com o infrator, através de chamada de voz”, garante a CO.
A Track Goup nasceu dentro do sistema prisional americano, há 19 anos e hoje está inserida em 14 países ao redor do mundo, incluindo Arábia Saudita, África do Sul, México, Canadá, Estados Unidos, Israel, dentre outros.
Uma das grandes vantagens do monitoramento eletrônico Track Group é que ele contribui na diminuição dos chamados feminícidios, como explica Lorenna Medeiros. “Com o uso da nossa tecnologia, a mulher, vítima de violência doméstica, tem uma garantia maior de proteção, já que o mesmo conta com um dispositivo que informa quando o agressor se aproxima e ainda diz a direção exata em que ele vem, incluindo a altitude, caso esteja no mesmo prédio, por exemplo”, destaca.
A violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em conjunto com o Instituto Datafolha, a maioria da população brasileira sente que a violência contra a mulher aumentou entre 2007 a 2017, sendo a maior percepção na Região Nordeste do Brasil (76%), seguida pela Região Sudeste do Brasil (73%).
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