A lateral direita da seleção brasileira feminina, a potiguar Antonia, falou sobre a eliminação do Brasil nesta quarta-feira (2), na primeira fase da Copa do Mundo, após um empate contra a seleção da Jamaica, que ficou com a vaga às oitavas de final, ao lado da França, que passa em primeiro lugar no Grupo F.
Visivelmente emocionada, Antonia lamentou muito o resultado após o jogo disputado em Melbourne, na Austrália. Em entrevista à Cazé TV, ela comentou sobre a dor da eliminação.
“É muito doloroso, porque a gente sabe que foi muito tempo se preparando para isso. E quando você pensa que agora serão mais quatro anos para você estar aqui e realizar mais uma vez o seu sonho, dói muito. Mas fica o aprendizado que a gente nunca pode ter nada como garantido. A gente tem que lutar muito para conseguir estar no topo. E é isso. Respeitar esse momento, sentir a dor, mas trabalhar muito, porque o Brasil realmente tem talento para estar muito longe. A gente não sabe o porquê as coisas acontecem, o que falta aí para a gente amadurecer e estar no topo, mas é isso. A vida tem que continuar, a gente tem que trabalhar muito para poder voltar ano que vem, na Olimpíadas, muito mais fortes e muito mais preparadas”, disse Antonia.
A defensora, que participou do seu primeiro mundial, acredita que a derrota traz consigo um aprendizado, e insiste que não se pode ter nada como garantido. “Tem que lutar até o fim, a gente tem que por a garra que temos dentro de campo”, comentou. Antonia citou um ponto que acredita ter pesado para muitas meninas que estavam no elenco dessa Copa, inclusive para ela: “o peso de ser primeiro mundial pegou bastante para muita gente e até para mim. Foi um momento que eu não esperava sentir tanto, mas é isso, a gente tem que dar valor à força que é esse mundial, tem que ter o respeito e trabalhar com tudo dentro de campo para, quem sabe, na próxima a gente sair muito mais feliz do que está saindo agora”.
Mesmo distante, do outro lado do mundo Antonia sentiu a força do carinho que recebeu do povo potiguar, e ela agradeceu por essa força. A defensora lamentou dizendo que não conseguiu retribuir dentro de campo.
“Eu acredito que a dor maior é isso. Ver o tanto de carinho que o pessoal teve comigo, com a minha família, e tudo que eles fizeram por mim, e eu não pude retribuir dentro de campo. Acho que essa é a parte mais dolorosa, saber que tanta gente se entregou pela gente e infelizmente não pudemos colocar isso dentro de campo. Mas é gratidão. Deus sabe de todas as coisas, é a gente erguer a cabeça e dar a volta por cima nesse momento tão doloroso”, lamentou Antonia.
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