Num dos jogos mais aguardados desta Liga dos Campeões, Lionel Messi vai reencontrar Pep Guardiola nesta terça-feira, às 16 horas (de Brasília), desta vez sem a camisa do Barcelona. O argentino será a grande aposta do Paris Saint-Germain na tentativa de superar o Manchester City, do técnico catalão, algoz dos franceses na última semifinal.
No Parque dos Príncipes, a partida entre franceses e ingleses terá sabor de vingança para os anfitriões. Afinal, o City despachou o PSG com duas vitórias (2 a 1 e 2 a 0) na última semifinal. Historicamente, o time de Guardiola leva boa vantagem sobre o rival na competição, com três triunfos, um empate e nenhuma derrota. Em outro duelo entre os dois, o City eliminou o time de Paris nas quartas de final na temporada 2015-2016.
Curiosamente, os dois times são os últimos vice-campeões da Liga Na temporada passada, o City caiu diante do Chelsea na final. No ano anterior, o PSG foi batido pelo Bayern de Munique. As coincidências não param por aí. Ingleses e franceses têm histórico semelhante, passando de medianos para grandes nos últimos anos somente após vultosos investimentos estrangeiros. O City foi beneficiado por aportes dos Emirados Árabes Unidos, enquanto o PSG recebe pesadas cifras do Catar.
Em ambos os times, os investimentos buscam um objetivo só: a conquista da Liga dos Campeões pela primeira vez. Os dois clubes já chegaram à final, que parece obstáculo intransponível mesmo após tanto dinheiro gasto com contratações. A última grande aposta foi o próprio Messi, cobiçado por ambos. Nesta, o PSG levou a melhor e formou ataque poderoso, com Neymar e Mbappé.
O desafio é fazer o trio funcionar junto. Na estreia dos três jogando como titular, na rodada de abertura da fase de grupos da Liga dos Campeões, a atuação ficou abaixo do esperado. E o PSG apenas empatou com o Club Brugge por 2 a 2. A situação interna piorou desde então, por motivos diferentes. Messi sofreu leve lesão no joelho esquerdo e Mbappé foi flagrado criticando Neymar, gerando questões internas para o técnico Mauricio Pochettino resolver.
Preocupado, o presidente do PSG, Nasser Al Khelaifi, compareceu ao último treino antes da partida, na companhia do diretor esportivo Leonardo. A ideia era mostrar autoridade diante da possível perda de controle do treinador sobre o elenco francês. E, ao mesmo tempo, mostrar a importância do duelo desta terça, principalmente após o tropeço na estreia. Al Khelaifi saiu do treino com uma boa notícia: Messi deve jogar.
Do outro lado, a situação está mais tranquila para Guardiola. Afinal, fez 6 a 3 no RB Leipzig, da Alemanha. Mas os três gols sofridos na estreia preocuparam o treinador, que deve contar com o volante Fernandinho entre os titulares, para proteger mais a defesa. O treinador está ciente de que enfrentar Messi será uma tarefa mais complicada.
“O PSG na temporada passada foi uma equipe fantástica, jogavam unidos e agora tem o Messi. São um enorme candidato (ao título). Vai ser um novo jogo, uma nova fase de grupos e será diferente”, projetou Guardiola. “Temos de jogar de forma compacta. Muita ajuda de todos porque vamos sofrer. É preciso saber lidar com o sofrimento.” Pelo mesmo Grupo A, Leipzig e Brugge vão se enfrentar no mesmo horário.
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias