Em maio, o custo médio da cesta básica teve alta de 4,93% em Natal. O reajuste foi o maior entre as capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, estudo divulgado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Com o aumento, o preço da cesta na capital potiguar ficou em R$ 501.
Ainda de acordo com o Dieese, o valor da cesta básica em Natal representa 49,31% do salário mínimo no país. Com isso, para que um trabalhador consiga pagar por todos os produtos, tendo em vista o salário de R$ 1,1 mil, ele terá trabalhar 100 horas e 20 minutos.
Segundo o Dieese, o valor da cesta básica na capital potiguar teve alta acumulada de 9,35% apenas em 2021. Em janeiro, o custo era de R$ 454. Hoje, o valor está em R$ 501.
Em todo o Brasil, a cesta ficou mais alta em 14 das 17 capitais brasileiras que são analisadas pelo Dieese. No mês passado, só houve queda no preço em Campo Grande (-1,92%) e Aracaju (-0,26%).
O Dieese analisou, mas não divulgou o custo médio da cesta básica de Belo Horizonte, por mudança na metodologia.
Entre as capitais analisadas, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre, onde o custo médio dos produtos básicos somou R$ 636,96. Em seguida aparecem São Paulo (R$ 636,40), Florianópolis (R$ 636,37) e Rio de Janeiro (R$ 622,76). A cesta mais barata foi a de Aracaju, cujo preço médio encontrado foi de R$ 468,43.
Com base na cesta mais cara, registrada em Porto Alegre, o Dieese estimou que o salário mínimo do país deveria ser de R$ 5.351,11, valor que corresponde a 4,86 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.
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