Na tarde desta quarta-feira (3), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte (ALRN), realizou a audiência pública de conclusão da campanha de combate ao feminicídio, desenvolvida pela Casa, e iniciada ainda no mês de março. O ato contou com a presença de autoridades e destacadas lideranças na luta do combate à violência contra a mulher. Entre as presentes, a governadora Fátima Bezerra, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que veio ao Rio Grande do Norte para participar de discussões e debates contra a misoginia e a violência de gênero.
A governadora Fátima Bezerra, durante seu discurso, reforçou o importante anúncio da instalação de duas unidades da Casa da Mulher Brasileira, nas cidades de Natal e Mossoró, feito na manhã de hoje pela ministra Cida Gonçalves, no “Ato sobre a Marcha Nacional Contra a Misoginia”, realizado na Escola de Governo do RN, e que inaugura uma série de eventos que serão realizados em todo o Brasil para debater o assunto.
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A Casa da Mulher Brasileira é um espaço destinado ao atendimento especializado à mulheres em situação de violência. Parte integrante do Programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, a Casa é coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e tem a missão de facilitar o acesso à serviços especializados para garantir condições de enfrentamento da violência, o empoderamento da mulher e sua autonomia econômica.
A audiência desta tarde foi promovida pela Frente Parlamentar de Mulheres da Assembleia Legislativa, em parceria com a Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH), e marca a conclusão da campanha “Feminicídio tem que acabar”, que coloca o debate relacionado à violência contra a mulher ao alcance de toda a sociedade potiguar, por meio de campanhas em vídeos apresentados na televisão para todo o estado, em artes divulgadas nas redes sociais, e produtos sonoros divulgados em rádios de todo o RN.
Iniciada no mês de março, a campanha realça o 180, número telefônico do disque-denúncia da violência contra a mulher. O material, apontado pela ministra das Mulheres como de utilidade pública, inclui os sinais de alertas sobre os perigos de uma relação com traços de podem evoluir a um feminicídio: ciúmes e controle excessivos; humilhações; agressões verbais e físicas; abusos físicos e psicológicos e o último, atentado à vida da mulher.
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