O depoimento foi feito durante o velório do pai, que ocorreu na manhã deste domingo, 28, no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio de Janeiro. Bradock, que também é cantor, disse, em um vídeo divulgado pelo Gshow, que o legado do músico é de alegria.
“Independente de qualquer coisa, meu pai nunca esteve triste. Então eu não posso estar triste aqui, agora, não posso estar chorando. Tenho que estar com o meu peito e coração aberto e a minha cabeça erguida, para seguir este legado. Não só o que ele deixou no Molejo, mas na minha educação”, disse.
Depois, emocionado, Bradock disse que o período em que Anderson lutou contra a doença foi “extremamente difícil” e que teve uma despedida “muito dolorosa”, mas disse que o pai morreu “em paz”. “Nunca vi um cara partir sorrindo, e pude ver isso de perto. Estou aqui, com a cabeça erguida, para lembrar dos momentos bons”, continuou. “Ele enfrentou esse momento como um leão, nunca transpareceu, sempre quis que a gente estivesse unido e, durante o tratamento, ele nunca transpareceu dor, tristeza. Teve alegria até o último suspiro. A gana que ele tinha para vencer foi o que ele pode me deixar com o melhor legado.”
Anderson Leonardo fundou o Molejo no final da década de 1980 com seu colega Andrezinho, com quem já tocava na adolescência. Também conhecido como “Molejão”, o Molejo se consolidou como um dos grandes grupos brasileiros de pagode.
No dia 13 de outubro de 2022, Anderson revelou que foi diagnosticado com câncer inguinal. Nas redes sociais, o artista explicou que tratava-se de um tumor primário oculto. O artista chegou a dizer que havia se curado, mas precisou retomar o tratamento e acabou sofrendo complicações.
Anderson era casado com a administradora Paula Cardoso. Além de Leozinho Bradock, ele deixa três filhos: Alissa, Rafael Phelipe e Alice.
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