O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou neste domingo (11) que vai concorrer à Presidência do Senado. Ele concorrerá com o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e com o aliado do presidente Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN). As eleições para a nova gestão acontecem em 1 de fevereiro de 2023.
Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, Girão criticou a forma como o Senado é conduzido atualmente e declarou que há “centenas, dezenas de projetos e deliberações engavetadas”.
“Assim como você, tenho sentido e penso que essa Casa está muito distante dos interesses da sociedade e não tem nos representado. E não é de hoje, mas há muito tempo vem engavetando projetos importantes para o país como, por exemplo, para que a gente possa voltar a ter harmonia e independência entre os Poderes”, declarou.
O senador ainda ressaltou que um de seus adversários, Pacheco, possui o apoio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que ainda não aconteceu formalmente. Segundo ele, o dia das eleições para a presidência da Casa será equiparado à Copa do Mundo, mas que desta vez o Brasil estará na final e vai vencer.
“Nós precisamos ter um caminho independente pra que o Senado tenha alto de bem pra cumprir o seu importante papel pra nação brasileira. Eu tenho certeza que no dia primeiro de fevereiro a eleição do Senado vai ser assistida com uma final de Copa do Mundo, e desta vez, nessa copa do mundo na política, o Brasil vai estar na final e vai vencer”, disse.
Mesmo intitulado como ‘independente’, Girão integra a base do governo de Jair Bolsonaro no Senado.
A eleição à Presidência do Senado é feita com votos dos próprios Senadores, para um mandato de dois anos no cargo.
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