A Defensoria Pública da União e o Ministério Público Federal protocolaram representação junto à Procuradoria-Geral da República com o intuito de que o órgão apure a possível prática de racismo cometido pelo presidente da República Jair Bolsonaro.
A representação é endereçada ao Procurador-geral da República, Augusto Aras, e refere-se a um episódio registrado no dia 8 e julho, quando o presidente Bolsonaro, durante fala direcionada a apoiadores nos arredores do Palácio do Planalto, teria comparado o cabelo de um homem negro a um “criatório de baratas”.
“Olha o criador de baratas, como tá essa criação de baratas?”, disse Jair Bolsonaro, que continuou: “você não pode tomar ivermectina, vai matar todos os seus piolhos“.
Após a fala, um dos apoiadores presentes falou: “vai dar processo, hein”, o que provocou a reação do homem negro de cabelo black que respondeu dizendo não se incomodar com as piadas e que não é um “negro vitimista”.
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