No dia 1º de fevereiro, a Dinamarca vai eliminar todas as restrições impostas na quarta onda da pandemia, apesar do número recorde de contágios, devido ao menor risco da variante Ômicron e ao elevado número de imunizados, anunciou o governo do país.
A Covid-19 vai deixar de ser considerada uma doença “crítica” para a sociedade, o que vai implicar a extinção das medidas atuais: deixarão de ser usadas máscaras em espaços fechados e desaparecerão as restrições nos restaurantes, na vida cultural e social, e as casas noturnas reabrirão.
“Estamos prontos para sair da sombra do coronavírus, nos despedimo das restrições e saudamos a vida que tínhamos antes. A pandemia continua, mas já passamos da fase crítica”, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em coletiva de imprensa.
Mette Frederiksen falou de um “marco” e de uma “transição” para uma nova fase, sublinhando que a decisão tem o aval da comissão científica que auxilia o Governo desde o início da pandemia da Covid-19.
“Pode parecer estranho e paradoxal que eliminemos as restrições com níveis atuais de contágio, mas devemos olhar para mais números. Um dos mais importantes é dos doentes graves e essa curva foi partida”, disse.
A Dinamarca, que é um dos países que mais testa contra a Covid-19 no mundo, registou 46.747 novos casos nas últimas 24 horas, nove vezes mais do que há um ano no pico da segunda onda, mas contabiliza apenas 938 internados, 50 a menos do que em 2021.
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