Essa história começou há seis anos, em 2017. Durante uma festa do Grupo de Atendimento Socioeducativo (GAS) – um grupo de apoio a jovens e adultos com deficiência, que promove atividades semanais com o objetivo de incentivar a socialização e a independência dessas pessoas -, Gabriel, um jovem de 23 anos, viu Mariana, de 20, e se interessou. Ele a chamou para dançar e a sintonia foi tão grande que, no final da noite, veio o pedido de namoro.
Os dois têm Síndrome de Down, uma condição genética que nada limita o amor que um sente pelo outro. Pelo contrário. É tanto amor que nem todos estão acostumados ou preparados.
“Eles são muito carinhosos entre eles e gostam de se beijar. Normalmente as pessoas acham que eles formam um casal bem bonito, às vezes percebo que algumas ficam incomodadas”, contou Eugenia Maria, mãe da Mariana.
Mas, os dois pombinhos não parecem se importar, afinal de contas, não se desgrudam e não abrem mão de fazer passeios juntos.
“A gente gosta de sair, de passear, ir ao cinema, ao shopping, às vezes eu vou à casa dele, vamos aos aniversários da família, ele vem aqui em casa, a gente fica assistindo a minha apresentação de ballet, porque eu faço ballet”, contou Mariana.
O relacionamento já dura seis anos, mas a namorada de Gabriel diz que ainda não está pronta pra dar o próximo passo e casar.
“Eu ainda não estou pronta. Só vou casar daqui a algum tempo. Eu tenho que trabalhar pra depois casar. Sou formada em Educação Física e quero trabalhar com pilates ou ballet infantil”, contou Mariana.
Mas, o amor segue firme. Nesta segunda-feira (12), inclusive, o casal vai sair para uma doceria para comemorar o Dia dos Namorados. Os dois vão trocar presentes e fazer o que mais gostam: ficar juntos. E Mariana, sempre romântica, fez uma declaração para o Gabriel. “Ele é muito romântico e legal comigo. Te amo, amor”, se declarou.
Dia dos Namorados deve injetar R$ 66 milhões em Natal
Uma das principais datas comemorativas para o comércio potiguar, o Dia dos Namorados deverá aquecer as vendas do varejo no Rio Grande do Norte. De acordo com a pesquisa de intenção de compras realizada pelo Instituto Fecomércio RN, a data deverá injetar cerca de R$ 66 milhões em Natal e R$ 13 milhões em Mossoró, dois principais polos econômicos do estado.
Em Natal, a pesquisa revela que a maioria dos consumidores da capital (57,6%) deseja ir às compras visando comemorar a data deste ano. O índice é superior ao registrado em 2022 (48,7%) e em 2021 (45,7%). A maioria dos gastos com presentes para os amados vai ficar na faixa de até R$ 200, informado por 73,3% dos consumidores que disseram que irão às compras na data comemorativa.
Em Mossoró, muitos casais estão dispostos a fazer compras no período comemorativo: 44,6% dos entrevistados disseram ter intenção de comprar algo para presentear os companheiros. O número de pessoas que vai presentear ficou estável em relação a 2022, quando 44,4% diziam que iriam presentear.
Na capital potiguar, o valor médio para a compra do presente do Dia dos Namorados será de R$ 149,57. Em 2022, o valor médio foi de R$ 128,06; em 2021, de R$ 122,45; e, em 2020, foi de R$ 109,16.
Já em Mossoró, para 55,4% dos consumidores entrevistados, o investimento será de até R$ 200 reais; e 34,7% deverão priorizar presentes acima de R$ 200 reais. O ticket médio dos mossoroneses deverá ser de R$ 152,49. Valor maior que o registrado em 2022, quando alcançou R$ 131,05.
Sobre os itens preferidos para presentear, 39,9% dos entrevistados natalenses presentearão com itens de vestuário. Em seguida, aparecem no ranking perfumes e cosméticos (17,2%); calçados (10,6%); joias, relógios ou acessórios (9,2%); alimentos, cestas e chocolates (6,3%); celulares e eletrônicos (3,4%); livros (3,2%); flores (3,2%); entre outros. Já 12,9% dos ouvidos pela pesquisa ainda não haviam decidido o que iriam comprar para presentear.
Os principais tipos de produtos citados pelos mossoroenses como presentes são roupas (29,1%); joias, relógios e acessórios (17%); perfumes e cosméticos (14,8%); calçados e bolsas (10,3%); eletrônicos e celulares (9%); chocolates e alimentos (7,2%); flores (3,1%); eletrodoméstico (2,2%); viagem (1,8%); entre outros.
O levantamento ouviu 604 pessoas em Natal e 500 em Mossoró, no período de 15 a 22 de maio. O índice de confiança é 95% com margem de erro de 4 pontos percentuais.
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