A inflação dos bens e serviços mais consumidos no Dia das Crianças sofreu uma alta de 13,7%, em média, nos últimos 12 meses. Em 2021, a variação média tinha sido de 10,2%.
Um levantamento feito por Tatiana Nogueira, economista da XP, mostra que quem optar por viajar este ano, pode encarar preços bem altos. Como o Dia das Crianças coincide com o feriado católico de Nossa Senhora Aparecida, muitas famílias aproveitam para passear fora de suas cidades. Para isso, será necessário gastar mais, já que nos últimos 12 meses o preço das passagens aéreas subiu 74,9%, hospedagem 22% e pacotes turísticos 23%.
Para economizar, a opção pode ser viajar de carro, aproveitando os preços dos combustíveis que caíram recentemente com corte de impostos e preços da Petrobras. No último ano, a queda é de 7%, após subir 41% no mesmo período do ano passado.
Agora, se o plano for levar as crianças para comer fora no dia do ano mais aguardado pelos pequenos, seja em um restaurante para almoçar ou para comer apenas a sobremesa — um sorvete, por exemplo —, os adultos terão que desembolsar de 8,4% a 16,8% a mais do que no feriado do ano passado.
“Além dos custos terem subido no período, especialmente alimentos, a reabertura da economia depois da pandemia permitiu que os estabelecimentos reajustassem seus preços à luz desses custos mais elevados.”, explicou Tatiana.
Com relação aos presentes, a cesta dos sete produtos mais tradicionais, entre brinquedos e vestuário, sofreu um aumento médio de 9%. Destaque para o preço dos brinquedos que subiu 20%. Já videogame e computador pessoal foram os únicos com queda nos preços no período.
“Depois de forte problema nas cadeias de produção de diversos componentes que envolviam tecnologia durante a pandemia, a normalização tem permitido a queda recente no preço desses itens.”, concluiu a economista.
Confira abaixo a tabela com a lista de itens mais consumidos no Dia das Crianças:
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