Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostrou que, entre 2020 e 2021, o número de suicídios entre policiais militares no Brasil aumentou cerca de 55%. Os dados foram divulgados em junho deste ano no 16º Anuário do FBSP. Em números absolutos, o dado representa que a cada 3,5 dias um agente tirou a própria vida no ano passado em todo o país.
No Rio Grande do Norte, a discussão sobre a necessidade de atenção à saúde mental dos agentes de segurança foi acentuada após recentes casos de policiais que tiraram a própria vida. Na última semana, o deputado estadual Coronel Azevedo (PL) protocolou um requerimento ao Governo do Estado solicitando a implementação de políticas públicas de saúde mental para profissionais de segurança.
Azevedo explica que o motivo do apelo é o aumento no número de profissionais que estão adoecendo no exercício das atividades laborais, desenvolvendo transtornos psíquicos e emocionais. “Assim, a fim de minimizar os problemas que os agentes de segurança enfrentam diariamente, faz-se necessário a disponibilização de um acompanhamento, bem como avaliações psiquiátrica e psicológica constantes”, defende.
O parlamentar também encaminhou um requerimento ao Secretário da Secretaria de Saúde Pública, Cipriano Maia; ao Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Coronel Francisco Canindé de Araújo; ao Diretor de Saúde da Polícia Militar, Coronel Roberto Duarte Galvão, e ao Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Alarico José Pessoa Azevedo Júnior, solicitando a disponibilização de atendimento médico no Centro Clínico da Polícia Militar das seguintes especialidades: reumatologia, psiquiatria, gastroenterologia e oftalmologia.
O intuito é aumentar o atendimento das demandas dos policiais militares da ativa e da reserva, bem como, melhorar o atendimento na unidade.
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