O deputado estadual João Henrique Catan (PL/MS), alvo de críticas após levar o livro Mein Kampf (Minha Luta), de Adolf Hitler, para a tribuna da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul, durante pronunciamento em 7 de março, diz que suas falas foram mal interpretadas e que repudia a ideologia nazista.
Em nota, a defesa do deputado nega que, durante o pronunciamento, tenha feito qualquer elogio ao nazismo ou a Adolf Hitler. No pronunciamento, João Henrique Catan comparou a relação entre o Executivo e o Legislativo do Mato Grosso do Sul ao incêndio do parlamento alemão, Reichstag, que ocorreu em 1933. À época, o episódio serviu para Hitler ampliar o próprio poder à frente da Alemanha.
Veja a nota do deputado João Henrique Catan (PL):
“Nossa fala foi CONTRA o nazismo, contra a aniquilação do parlamento por Hitler, contra a cassação dos direitos políticos, contra as estratégias usadas por Hitler para enfraquecer e acabar com o parlamento. O Governo do Estado orientou sua base a votar contra um requerimento simples, que visava detalhar as contratações com cargos comissionados do estado. Coisa simples, da atividade fiscalizatória e devido exercício da atividade parlamentar. A citação foi justamente oposta a esse sentido, em crítica às estratégias de Hitler para anular o parlamento, corromper a democracia, até que colocou, por meio de infiltrado, fogo no parlamento alemão. A crítica revela que a democracia no nível estadual está fragilizada, de maneira disfarçada, institucionalizada, legalizada pelo governador do Estado, pela coalisão, está entrando em autofagia, ao queimarem a independência do parlamento estadual. Ou seja, Hitler anulou o parlamento colocando fogo no prédio, o Governo do Estado de MS ateou fogo no parlamento estadual estadual construindo sua base para que renunciem ao exercício e independência da atividade parlamentar.”
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