O professor e palestrante João Marcelo Arcoverde - Foto: Divulgação
A Odontologia do Rio Grande do Norte é destaque no Brasil porque está radicado em Natal um dos dentistas pioneiros no país na técnica do implante sem bisturi. O professor e palestrante João Marcelo Arcoverde, inclusive, criou um kit exatamente para esse procedimento. O material hoje é fabricado por uma empresa que distribui nacionalmente.
“Enquanto na técnica convencional a gente faz o corte na gengiva para poder ter acesso ao osso e inserir o parafuso de implante. Nessa técnica nova sem corte e sem bisturi, a gente realiza a mesma cirurgia, sem usar nenhum tipo de incisão na gengiva. A gente realiza o implante em apenas alguns minutos”, observa.
O dentista João Marcelo Arcoverde chama atenção que para o paciente essa abordagem, minimamente invasiva e cientificamente comprovada, permite proporcionar ao paciente uma cirurgia mais rápida, mais precisa e segura. “Do ponto de vista de pós operatório ele é surpreendente porque o paciente tem muito menos dor, menos inchaço e menos sangramento”, destaca, acrescentando que pode conseguir em uma única sessão conseguir fazer todo procedimento.
Ele detalha que com apenas quatro implantes consegue repor 12 dentes fixos de volta. “Os implantes pela técnica sem cortes trazem para as pessoas uma esperança, uma luz no final do túnel e ter uma vida plena”, diz o dentista.
Ele lembra que muitas pessoas deixam de fazer implante por medo do bisturi. Com essa nova técnica, o problema está sanado. “Na cirurgia convencional, para você realizar um implante dura de 50 a 60 minutos. Pela técnica nova fazemos em 5 ou 10 minutos. Um paciente desdentado total, pela técnica convencional isso pode durar de 3 a 4 horas. Na técnica sem cortes reabilito completamente em 5 ou 10 minutos”, ressalta.
João Marcelo Arcoverde foi também o responsável por desenvolver um kit próprio para os profissionais dentistas usarem a mesma técnica se bisturi. “O kit é vendido em todo país e permite aos dentistas oferecerem aos seus pacientes uma nova experiência”, diz o professor.
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