A Defesa Civil atua com uma equipe de engenheiros e técnicos, e com o serviço de assistência social para identificar as vulnerabilidades sociais da população dos bairros, 24 horas, pelo 190
Publicado 21 de fevereiro de 2022 às 15:00
A tragédia na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, onde quase 200 pessoas morreram devido a fortes chuvas, voltou a colocar em evidência os riscos da urbanização selvagem, com moradias precárias no alto de morros. Diante de um fim de ano e início de 2022 chuvoso em Natal, muitas áreas são monitoradas pela Defesa Civil da cidade.
Segundo a coordenadora da Defesa Civil na capital, Fernanda Jucá, as áreas de risco de deslizamento em Natal, são as comunidades do Jacó, Mãe Luiza, Passo da Pátria, e áreas nas proximidades de lagoas de captação.
A Defesa Civil atua com uma equipe de engenheiros e técnicos, e com o serviço de assistência social para identificar as vulnerabilidades sociais da população dos bairros, 24 horas, pelo 190.
“Em áreas assim, deve ser mantido os cuidados básicos de sempre: procurar sempre um local seguro pra se abrigar durante a chuva, não entrar em alagamentos com altura d’água passando do meio fio, ou que não dê pra ver o fundo da poça, não ficar em baixo de árvores, não jogar lixo nas ruas e bueiros e ficar alertas a possíveis sinais de risco: rachaduras e fissuras na casa, ou no pavimento, afundamento de piso ou calçadas”, explicou.
Diferente de Petrópolis, onde aconteceu um deslizamento de terra devastador, no alto de um morro, local que é densamente povoado, com casas modestas coladas umas às outras, ao longo de ruas estreitas e íngremes, em Natal, as características são um pouco diferentes. De acordo com o coronel Carvalho, coordenador da Defesa Civil do Estado, os nossos riscos não são tão iminentes quanto na cidade do sudeste.
“Em virtude das características topográficas de nossas cidades que são em sua maioria planas os problemas estão muito mais relacionados a inundações e alagamentos. No caso de cidades serranas os desastres de enxurradas e movimentos de massa acontecem com maior frequência”, disse Carvalho.
Ainda de acordo com o órgão estadual, a Defesa Civil do Estado do RN em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal do Ceará (UFC), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e os Municípios do RN, realizam regularmente o mapeamento de áreas de risco para a construção dos Planos de Contingência.
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