Uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proferida na noite desta terça-feira (21), promete uma dor de cabeça para a governadora Fátima Bezerra resolver com relação à formação de seu palanque para as eleições deste ano. Por quatro votos a três, o plenário do TSE decidiu que partidos coligados para concorrer aos governos dos estados não podem fazer outra aliança para o cargo de senador.
Isso significa que no RN, o grupo governista deve ter apenas um candidato ao Senado, e impõe à governadora a necessidade de decidir se forma palanque com o PDT, mantendo o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves como seu candidato a senador, ou se mantém a aliança com o PSB, do deputado Rafael Motta, que também está posto como pré-candidato a senador e tem em seu partido o pré-candidato a vice-presidente de Lula, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
O PT do Rio Grande do Norte já deliberou pela aliança com o ex-prefeito de Natal. A própria governadora Fátima fez questão de anunciar em palanque, durante o ato público da última quinta-feira (16), com a presença de Lula e Alckmin, que Carlos Eduardo Alves era o seu pré-candidato ao Senado Federal. Sendo assim, o entendimento é de que a decisão já foi tomada. Contudo, a possibilidade de o PSB sair dele caso Rafael insista em sua candidatura é real.
O deputado Rafael Motta se manifestou publicamente por meio de suas redes sociais sobre o assunto. Ele reforçou a manutenção de sua pré-candidatura a senador, justificando a decisão no princípio da autonomia partidária. O parlamentar disse ainda que vai ampliar o diálogo e as andanças para propagar o seu projeto.
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