Uma equipe de fiscalização do Idema foi ao local para avaliar a situação; de acordo com analista ambiental do Instituto, os cortes não matarão a árvore, mas vai favorecer a entrada de patógenos e deixá-la frágil
Publicado 28 de fevereiro de 2024 às 12:35
Um dos maiores símbolos turísticos do Rio Grande do Norte, a Árvore do Amor, localizada na cidade de Maxaranguape, no litoral norte potiguar, sofreu um ataque de vandalismo ao ter parte de suas raízes cortadas. O ato, apontado como um crime ambiental pela prefeitura da cidadem, na madrugada de terça-feira (27), de acordo com a Prefeitura Municipal de Maxaranguape, e foi notado horas depois pelas autoridades locais.
Em nota divulgada nas redes sociais na tarde de ontem, a prefeitura repudiou o ataque que chamou de “repentino e brutal crime ambiental sofrido pela Árvore do Amor”.
“Enquanto a administração municipal, parceiros e membros da população lutam pela recuperação ambiental e principalmente o desenvolvimento sustentável deste ponto turístico, outras pessoas fazem o oposto, infelizmente”, lamentou a prefeita Maria Erenir de Lima, conhecida como Professora Nira, que assinou a nota do poder executivo municipal.
A nota diz ainda que medidas serão tomadas junto aos órgãos de competentes para apurar o ato de vandalismo e punir os possíveis responsáveis.
“Estamos providenciando um boletim de ocorrência criminal, acionando todos os órgãos competentes, IDEMA, IBAMA, Governo do Estado, Polícia Militar, Ambiental e pedindo colaboração de todos que possam ajudar a identificação dos infratores e aplicação das devidas penalidades de acordo com a Lei”, disse.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) recepcionou a denúncia e enviou uma equipe do plantão da Fiscalização ao local para apurar o ocorrido, e para adotar as medidas administrativas cabíveis. A visita ocorreu nesta quarta-feira (28).
“A vistoria foi realizada agora pela manhã, os fiscais procuraram a prefeitura, bem como o secretário de meio ambiente, que pediram a ajuda do Idema. Não foi possível identificar a pessoa que fez isso, mas o município pediu a ajuda do Idema para recuperar as raízes da árvore, e assumimos um compromisso, deles solicitarem isso via ofício e a gente encaminhar o setor florestal para ver se consegue recuperar as raízes da árvore”, explica Lucia Silva, coordenadora da Fiscalização do Idema.
O Instituto aponta que os cortes não foram suficientes para matar a árvore, no entanto, o ato de vandalismo deixa uma preocupação que precisa ser tratada.
“Não vai matar a árvore, pois o sistema radicular está bem profundo, no entanto, os cortes expostos vai favorecer a entrada de patógenos que vão tornando a árvore mais frágil com o passar do tempo”, diz a analista ambiental do Idema, Ronile Santos.
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