As cidades são dinâmicas e mudam com o tempo. E a falta de regras para orientar esse dinamismo impede o desenvolvimento econômico e social. Natal passa pela discussão para mudança no Plano Diretor, atualizando a lei que foi aprovada em 2007.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN) participou intensamente das discussões em torno do novo Plano Diretor de Natal. Uma comissão formada por membros da diretoria e conselheiros contribuiu tecnicamente para apresentar pontos essenciais à cidade.
Na avaliação do CREA, Natal não vive para o natalense. A cidade se restringiu com o Plano Diretor atual e a engenharia é um dos principais pontos que podem trazer uma transformação urbanística e favorecer a revitalização dentro da cidade. Além disso, o CREA acredita que problemas crônicos de mobilidade e de saneamento devem estar atrelados a essa renovação proposta para que sejam sanados.
“O Plano Diretor precisa estar associado a demais instrumentos de planejamento. Aqui destaco o plano de drenagem, isso fica mais evidente em dias de chuva quando temos pontos de alagamento, e dificuldade de mobilidade. Esses são pontos que precisam ser levados em consideração”, afirma o vice-presidente do CREA-RN, Gilbrando Medeiros Trajano Júnior.
O Crea defende a utilização consciente das áreas de proteção ambiental. Essas áreas não devem ter uso restrito. O conselho entende que “a partir do momento que se usa aquela área para outros fins, como por exemplo fins de lazer, que é uma demanda que Natal tem, a população que utiliza passa a ser também um agente protetor daquele espaço”, defende o vice-presidente.
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