Cotidiano

Covid-19 veio para ficar e países terão que se adaptar, diz revista

Com as taxas de infecção aumentando em todo o mundo e muitos países com uma taxa de vacinação muito baixa, mais variantes preocupantes do SARS-CoV-2 continuarão a surgir, reforça a Nature

por: NOVO Notícias

Publicado 11 de janeiro de 2022 às 07:22

De acordo com o último Editorial da revista científica Nature sobre as consequências da mais nova onda de covid-19 pelo mundo, as pessoas e países terão que se adaptar e aprender a conviver com o vírus na sociedade. A publicação entende que a chegada da variante ômicron revela a necessidade de o mundo conviver com a doença com um conjunto de desafios em constante mudança.

A diferença é que se em 2020, no início da pandemia, sabíamos pouco sobre o vírus, após quase dois anos de pandemia global podemos identificar que essa nova variante parece causar doença menos grave em adultos que as anteriores. Contudo, a velocidade de transmissão tem provocado problemas, como o afastamento de muitos profissionais de saúde e de serviços.

E mesmo que uma porcentagem relativamente pequena de infectados precise de hospitalização, as altas taxas de infecção em grandes populações significam que muitas pessoas ainda enfrentarão doenças com risco de vida e incapacidade de longo prazo. Isso é particularmente verdadeiro para os não vacinados, um grupo que inclui uma grande proporção da população mundial, especialmente crianças, lembra a Nature.

Esperança com imunidade de rebanho “praticamente desapareceu”

Para a publicação, prever o curso das variantes que surgem tem se tornado mais difícil, porque as complexidades da evolução do vírus e a imunidade pré-existente entre a população complicam os modelos que foram usados anteriormente para antecipar o curso da pandemia. Agora, esses modelos precisam levar em consideração os efeitos das vacinas, infecções anteriores, diminuição da imunidade ao longo do tempo, doses de reforço e variantes virais. E à medida que o ano avança, eles também terão que considerar o impacto dos tratamentos antivirais emergentes.

 

 

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