Esporte

Copa do Mundo Feminina: a maior da história, com uma jogadora potiguar

Mundial que já é o maior da história. Realizado na Nova Zelândia e Noruega, a competição terá um mês de duração, cuja final será disputada em 20 de agosto

por: NOVO Notícias

Publicado 20 de julho de 2023 às 20:30

Na Copa do Mundo Feminina, a potiguar Antônia é uma das mais experientes da seleção brasileira. Créditos: Joilson Marconne/CBF

Na Copa do Mundo Feminina, a potiguar Antônia é uma das mais experientes da seleção brasileira. Créditos: Joilson Marconne/CBF

Depois de quatro anos de muita expectativa, a Copa do Mundo FIFA Feminina enfim começou e conta com uma jogadora potiguar, a lateral Antônia. O jogo entre Nova Zelândia e Noruega, no estádio Eden Park, em Auckland (NZL), às 4h da manhã (horário de Brasília) da quinta-feira (20), foi a abertura do Mundial que já é o maior da história. Realizado na Nova Zelândia e Noruega, a competição terá um mês de duração, cuja final será disputada em 20 de agosto.

Para a Seleção Brasileira, a estreia será na próxima segunda-feira (24) diante do Panamá, no estádio Hindmarsh, em Adelaide (AUS). Em busca do título inédito, as Guerreiras do Brasil estão tendo a maior preparação brasileira da história e contam com a jogadora potiguar Antônia para chegar ao ponto mais alto da competição.

Ela é natural de Riacho de Santana, uma cidade do interior no Oeste do estado, que tem pouco mais de quatro mil habitantes e fica a 430 quilômetros de Natal. “É o primeiro jogo, a estreia, a primeira Copa de muita gente. Já caiu a ficha, meu Deus, é Copa. Agora já começamos a virar a chavinha, e a gente está muito ansiosa para começar logo” comentou a jogadora.

Dada a grandiosidade do evento, o site da CBF apresenta os motivos que tornaram esta Copa do Mundo um torneio sem precedentes na história do futebol feminino de seleções.

Esta é a primeira vez que um Mundial Feminino terá dois países-sede. Ao todo, são nove cidades a receber as partidas, sendo cinco australianas e quatro neozelandesas: Sydney, Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth, na Austrália; e Auckland, Dunedin, Hamilton e Wellington, na Nova Zelândia.

Com capacidade para mais de 80 mil torcedores, o Estádio Olímpico de Sydney, será o palco da grande final da Copa do Mundo, em 20 de agosto, às 7h. Austrália e Nova Zelândia irão receber 32 seleções, a maior quantidade da história dos Mundiais femininos, distribuídas em oito grupos, com quatro integrantes em cada. Classificam-se para as oitavas de final os dois melhores colocados de cada grupo.

Confira todos as seleções participantes da Copa do Mundo Feminina: Austrália, Nova Zelândia, Brasil, Japão, Coreia do Sul, China, Filipinas, Vietnam, Suécia, Espanha, França, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Jamaica, Zâmbia, Marrocos, Nigéria, África do Sul, Colômbia, Argentina, Alemanha, Noruega, Inglaterra, Itália, Holanda, Suíça, Irlanda, Haiti, Portugal e Panamá.

A FIFA estima que esta será o Mundial feminino mais assistido. Segundo a secretária-geral, Fatma Samoura, as vendas de ingressos já ultrapassaram as da Copa da França de 2019. “Vai ser o Mundial Feminino com maior público”, afirmou Samoura, que espera a atenção mundial voltada aos jogos.

“Os olhos do mundo estarão aqui. Esperamos atingir um quarto da população mundial, dois bilhões de pessoas, que assistirão a pelo menos uma partida”, disse. Em anúncio feito pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, em março, no 73º Congresso da FIFA, em Kigali, Ruanda, a premiação para as 32 seleções, que reúne verbas de preparação e prêmios, subiu para US$ 152 milhões (cerca de R$ 800 milhões).

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O torcedor pode acompanhar os 104 jogos do Mundial pelo FIFA+. Disponível para 48 países, o Brasil é o único na América do Sul com acesso às transmissões ao vivo na plataforma. As reprises dos jogos estarão liberadas 24h após seu término.

No Brasil, Globo e Sportv farão a transmissão na TV aberta e fechada, respectivamente. No Youtube, o torcedor pode assistir aos confrontos pela CazéTV.

Com o objetivo de colocar a Primeira Estrela na camisa, as Guerreiras do Brasil têm uma preparação voltada a minimizar os efeitos da diferença de fuso horário – 13 horas à frente -, e começar a Copa do Mundo nas melhores condições possíveis. Para isso, viajaram com destino à Austrália no dia 3 de julho, às 5 horas da manhã, com deslocamento feito em um voo fretado, fato inédito na história.

De 4 a 18 de julho, o Brasil se preparou em Gold Coast, nas estruturas do Hotel Resort Royal Pines, que possui campos de futebol, academias e dormitórios de ponta. Depois, a Seleção Brasileira fez viagem para Brisbane, onde fará sua estreia. Ostreinamentos se iniciaram na quarta-feira (19).

A treinadora Pia Sundhage é a primeira mulher a comandar a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo. Além do ciclo de quatro anos à frente da Canarinho, que teve inclusive o título da Copa América em 2022, a sueca apresenta um currículo vencedor: foi medalha de ouro em Pequim 2008 e Londres 2012.

Pia terá a seu lado a maior delegação da história, com 31 profissionais, incluindo o chefe de delegação, comissão técnica e dirigentes, além das 26 convocadas (três são suplentes). Trata-se também do maior número de mulheres, com 17.

Para oferecer todos os cuidados possíveis, o Núcleo de Saúde e Performance, criado pelo presidente da Comissão Médica e Combate à Dopagem, Jorge Pagura, garante às atletas tratamento especial para reduzir lesões e obstáculos na competição.

Potiguar é uma das mais experientes na Copa do Mundo Feminina

A estreia da Seleção Brasileira Feminina na Copa do Mundo terá início na segunda-feira (24) contra o Panamá, no estádio Hindmarsh, em Adelaide (AUS), às 8 horas da manhã (horário de Brasília). Na partida seguinte, a Amarelinha terá pela frente a França, no dia 29, às 7 horas, no estádio de Brisbane, em Brisbane (AUS).

Pela último jogo da fase de grupos, a Jamaica será a adversária do Brasil, no dia 2 de agosto, às 7 horas, no estádio Retangular de Melbourne, em Melbourne (AUS). Na Copa do Mundo Feminina, Aos 29 anos, a potiguar Antônia é uma das jogadoras mais experientes do grupo de convocadas por Pia Sundhage.

Atualmente, ela defende o Levante, da Espanha, e faz sucesso na Europa. Chegou à Seleção somente em 2020, em meio a um processo de renovação executado pela treinadora.

 

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