Loja da Tok&Stok – Foto: Divulgação
A consultoria de tecnologia Domus Aurea solicitou a falência da Tok&Stok em um tribunal de São Paulo, alegando que a varejista não fez pagamentos em atraso por um projeto que foi suspenso, resultando em uma dívida de R$ 3,8 milhões. Segundo fontes, a Tok&Stok questiona o valor. A Domus Aurea alega que a insolvência da varejista é comprovada. A empresa entrou com o pedido na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.
A Tok&Stok fechou um contrato de cinco anos, no valor de R$ 34 milhões, com a Domus Aurea em 2019, para estratégia, desenvolvimento, assessoria, gestão e treinamento em tecnologia digital para suas operações. A varejista está contestando o valor cobrado na Justiça, de acordo com fontes. Advogados explicam que é comum que pedidos de falência sejam feitos em casos de atraso de pagamentos, mas que os juízes geralmente não decretam falência quando os valores são baixos.
O pedido da Domus Aurea chega em meio a um processo de reestruturação na Tok&Stok, que fechou lojas, trocou seu comando e deve receber um aporte de R$ 100 milhões de seu maior acionista, o fundo americano Carlyle. A varejista é uma das maiores do país no segmento de móveis e decoração, e a disputa judicial pode afetar a imagem da empresa e suas operações.
A Domus Aurea, empresa de consultoria de tecnologia com sede em Barueri (SP), pediu a falência da Tok&Stok em um tribunal de São Paulo. A consultoria alega que a varejista deve R$ 3,8 milhões referentes a um projeto suspenso. A Tok&Stok contesta o valor cobrado, de acordo com fontes. O pedido foi feito na 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, e a Domus Aurea afirma que a insolvência da Tok&Stok é comprovada, já que a varejista não pagou pelos serviços prestados nos últimos três meses.
O contrato entre as empresas foi firmado em 2019, no valor de R$ 34 milhões, e previa que a Domus Aurea fosse responsável pela estratégia, desenvolvimento, assessoria, gestão e treinamento em tecnologia digital para as operações da Tok&Stok. Enquanto isso, a varejista enfrenta um processo de reestruturação, que inclui o fechamento de lojas e a chegada de um aporte de R$ 100 milhões do fundo Carlyle. Vale ressaltar que, em casos de atraso de pagamentos, os pedidos de falência são comuns, mas normalmente os juízes não decretam falência quando os valores cobrados são baixos.
*Com informações da Agência Estado
