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Condenada por morte de ex-marido, Flordelis quer casar na prisão

Noiva de Allan Soares, de 28 anos, ex-deputada não quer iniciar visitar íntimas antes de casar

por: NOVO Notícias

Publicado 13 de junho de 2023 às 15:36

Flordelis com o noivo Allan Soares – Foto: Reprodução/Instagram

 

Condenada a uma pena de 50 anos e 28 dias de prisão pelo assassinato de seu então marido e pastor Anderson do Carmo de Souza, a ex-deputada federal Flordelis expressou o desejo de se casar com seu noivo, Allan Soares, um produtor artístico do segmento gospel de 28 anos de idade. A ex-parlamentar solicitou à direção do Presídio Talavera Bruce, onde está cumprindo sua sentença, a celebração de um casamento religioso.

Flordelis comunicou à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que não deseja iniciar as visitas íntimas sem ter formalizado a união matrimonial. A pastora também informou que, atendendo ao pedido da direção do presídio, registrou uma união estável para comprovar seu relacionamento e requerer as visitas íntimas.

Allan Soares, que também é evangélico e trabalhava como produtor musical, atualmente consta como visitante ativo da ex-deputada, frequentando o pátio do Talavera Bruce, onde as internas recebem seus familiares e amigos. Allan tem sido assíduo nas visitas.

Apesar de se conhecerem pessoalmente há pelo menos quatro anos, o romance entre Allan e Flordelis só veio a público em fevereiro de 2021, quando o casal foi fotografado abraçado durante o aniversário de 60 anos da ex-deputada. Na época, eles negaram o relacionamento, mas assumiram publicamente algumas semanas depois.

A condenação de Flordelis pela morte de Anderson do Carmo de Souza, ocorrida em 2019, foi proferida pela Justiça em novembro de 2022, após um julgamento que se estendeu por sete dias, sendo um dos mais longos da história fluminense.

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A magistrada responsável pelo caso destacou em sua sentença que Flordelis planejou a execução brutal e fria da vítima, desferindo vários disparos. Em trecho do despacho condenatório, a juíza descreveu o crime como uma “vingança vil e abjeta”, motivada pelo rígido controle financeiro exercido pela vítima sobre o grupo familiar e pela administração rigorosa dos conflitos domésticos, não permitindo tratamento privilegiado de pessoas próximas à acusada em detrimento dos demais membros.

Em abril deste ano, Flordelis solicitou a retirada de seus documentos do sobrenome Souza, que pertencia à vítima, o pastor Anderson, durante uma audiência da Justiça itinerante no presídio.

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