O comércio do Rio Grande do Norte acumulou perdas de R$ 570 milhões – entre março de 2020 e maio deste ano – por conta da pandemia do coronavírus, segundo a estimava do Sistema Fecomércio RN. Além disso, algo em torno de 4,5 mil empresas fecharam seus empreendimentos no RN. Segundo a entidade, o setor corresponde a 75% do PIB do estado e gera mais de 290 mil empregos anualmente.
Dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as vendas no comércio varejista no Rio Grande do Norte subiram 1% em maio. O desempenho ficou abaixo da média nacional, que registrou crescimento de 3,8%, e deixou o RN na 6ª colocação no ranking dos nove estados nordestinos. Representante do setor de Comércio, serviços e turismo do estado, Marcelo Queiroz, os números acendem um sinal de alerta.
“O primeiro ponto é o fato de termos registrado um crescimento de apenas 1,8% sobre abril, mesmo considerando que temos em maio o Dia das Mães, uma das três datas mais fortes do ano para o comércio. Considerando o resultado acumulado do ano, ocupamos a última colocação no Nordeste, com um crescimento de 9,5%, também abaixo da média nacional (12,4%)”, disse Queiroz.
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Neste mês de julho estão previstos mais de 1500 voos para o Rio Grande do Norte, oriundos de sete estados brasileiros. Os números representam ao equivalente de 98% do que era no mesmo período de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus. No total, já estão vendidos mais de 250 mil assentos. Para o Presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, a procura pelo RN, como destino turístico, projeta um crescimento para a cadeia produtiva local.
“Estes números nos trazem certo alento e geram algum otimismo para este segundo semestre, na esteira do maior contingente de vacinados e da retomada de eventos no estado”, avaliou.
O Rio Grande do Norte hoje possui mais de 1,3 milhão de vacinados com a primeira dose e cerca de 470 mil com a segunda dose ou dose única. Segundo o presidente, o avanço da vacinação impacta diretamente na retomada da economia.
“Ainda precisamos avançar. Precisamos dobrar estes números para que possamos ter plena segurança para uma retomada firme e consistente”, frisou.
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