Foto: © Rovena Rosa/Agência Brasil
As compras de última hora devem aquecer ainda mais as vendas natalinas deste ano. Com horário estendido nesta reta final, lojistas encaram a semana que antecede o Natal prontos para atender quem deixou a compra dos presentes para a véspera das confraternizações com familiares e amigos.
As expectativas para o período são otimistas em nível local: a pesquisa de intenção de compras para o Natal 2021, produzida pela Fecomércio RN, estima que 56% dos potiguares presenteiem na data. Um crescimento de 1,6 ponto percentual na capital e 5,4 no interior do estado, quando comparado ao ano de 2020. O comportamento deve injetar R$156 milhões na economia do estado.
Em média, os brasileiros pretendem comprar 4,5 presentes no Natal e o ticket médio será de R$ 122,78, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com a pesquisa, os mais lembrados na hora de presentear serão os filhos (62%), a mãe (45%) e o cônjuge (42%). Além disso, 69% dos consumidores pretendem comprar presentes para si mesmo no Natal.
“Já sentimos um movimento positivo na primeira quinzena do mês: o consumidor voltou ao comportamento pré-pandemia porque, com a vacina, temos de volta as confraternizações e todos querem fazer desse Natal um momento especial”, diz Felipe Furtado, superintendente do Natal Shopping. A projeção da rede Ancar Ivanhoe, da qual o empreendimento faz parte, é de 7% de crescimento nas vendas em relação a 2019.
Para atrair os consumidores, o shopping investe na experiência da família. Na decoração do Natal do Abraço, ursos gigantes de 3,5 metros chamam a atenção e um parque com trenzinho, escorrego e balanço para pessoas em cadeira de rodas atrai crianças e adultos para se divertirem. O bom velhinho também está de volta presencialmente atendendo aos pequenos.
No país, a data deve levar quase 124 milhões de brasileiros às compras e movimentar R$68,4 bilhões na economia, de acordo com pesquisa da CNDL.
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