Cotidiano

Com servidores em greve, IFRN suspende atividades acadêmicas

A paralisação do calendário acadêmico ocorre em datas diversas nos variados campi da instituição; pelo menos 17 unidades já têm atividades suspensas, e outras três vão parar até o início da próxima semana

por: NOVO Notícias

Publicado 9 de abril de 2024 às 17:08

IFRN

IFRN Campus Natal Central – Foto: Divulgação

Em meio a greve dos servidores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), o Colégio de Dirigentes da instituição (Codir/IFRN) decidiu suspender as atividades do calendário acadêmico em 20 campi. A suspensão ocorreu após recomendação feita em reunião da Comissão Interna de Mediação Organizacional para o período de greve, composta por representantes da classe estudantil, da gestão sistêmica da Reitoria, das Direções-Gerais dos campi do IFRN e do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, profissional e tecnológica (Sinasefe), seções sindicais Natal e Mossoró, realizada nesta segunda-feira (8).

De acordo com comunicado do Instituto, a suspensão terá início em diferentes datas, em razão da avaliação do contexto de cada campus. Ainda na segunda-feira (8) a paralisação foi iniciada em dez campi: Caicó, Ceará-Mirim, João Câmara, Lajes, Macau, Mossoró, Natal-Centro Histórico, Natal-Zona Norte, Nova Cruz e São Paulo do Potengi.

Nesta terça-feira (9) outras sete unidades tiveram calendário acadêmico suspenso: Canguaretama, Currais Novos, Jucurutu, Natal-Central, Parnamirim, Santa Cruz e São Gonçalo do Amarante. Já o campus Parelhas terá as atividades suspensas a partir desta quarta-feira (10), enquanto que nos campi Ipanguaçu e Pau dos Ferros, a suspensão está prevista para começar na próxima segunda-feira (15).

Apenas duas unidades seguem com o calendário acadêmico em andamento. No campi Apodi e Natal-Zona Leste as atividades continuam sendo executadas, no entanto, uma possível paralisação será avaliada em reunião dos servidores.

De acordo com o comunicado, o IFRN manterá em funcionamento atividades consideradas essenciais. Estudantes trouxeram ao debate a questão de alunos em condição de vulnerabilidade social, e que são atendidos pelos programas de alimentação escolar, necessitarem da manutenção desse serviço. A demanda, de acordo com a diretora de Atividades Estudantis (Digae), Valéria Oliveira, é objeto de um diálogo entre a Digae e profissionais nos campi no sentido de identificar casos de estudantes nessa situação e a busca de soluções para esses casos.

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