O maior espetáculo do futebol mundial está na reta final. Disputada no Catar desde o último dia 20 de novembro, a Copa do Mundo deste ano conta, até hoje, com apenas oito campeões distintos. No entanto, na edição de 2022 uma nova força pode despontar e ser a nona nação a levar a taça para casa.
Atualmente na fase semifinal, duas já conhecidas campeãs e duas surpresas, que vieram galgando jogo após jogo, surpreendendo adversários, torcedores, imprensa e uma incontável legião de fanáticos pelo esporte em todo o mundo. Croácia, mais uma vez aprontando, chega pela terceira vez na fase que antecede à grande decisão. Em 1998 ficou pelo caminho quando foi superada pela França, e em 2018 conseguiu avançar, deixando para trás a Inglaterra, e caindo na final diante, mais uma vez, dos franceses. A outra surpresa deste ano é o Marrocos, que em outras cinco participações, foi eliminado na fase de grupos em quatro, fazendo em 1986, sua melhor campanha quando chegou às oitavas de final.
Os azarões croatas e marroquinos podem até se encontrar na finalíssima, marcada para ocorrer no próximo domingo (18), às 12h, no horário de Brasília, mas precisarão, antes, superar as seleções bicampeãs Argentina e França, em jogos que ocorrem nesta terça-feira (13) e quarta-feira (14), ambos às 16h. A tarefa não é fácil, porém não é impossível. De acordo com site especializado em probabilidades e pesquisas de opinião, FiveThirtyEight, da BBC News, a Croácia tem 16% de chances de levar a taça, e o Marrocos aparece com 13% de chances. A grande favorita é a Argentina que aparece com 37% contra 35% da França.
Analisando apenas os confrontos das semifinais, os especialistas apontam que no duelo Argentina e Croácia, os Hermanos têm 64% de chances de avançar à final, contra 36% dos croatas. Já no outro jogo, França e Marrocos, a probabilidade aponta 66% para os atuais campeões, contra 34% da equipe africana. Se há chances de uma final entre azarões, há também a possibilidade de uma reedição da última final entre Croácia e França, que fizeram a decisão de 2018 com vitória francesa por 4 a 2.
Já conhecida como a ‘Copa das Zebras’ graças aos resultados surpreendentes que acontecem desde a primeira rodada do Mundial, os competidores que ainda mantêm o sonho do título vivo passaram por grandes sustos na caminhada até aqui. Favoritas, Argentina e França protagonizaram duas das maiores zebras dessa edição, ainda na fase de grupos quando perderam para Arábia Saudita e Tunísia, respectivamente. Já Croácia e Marrocos foram responsáveis por aniquilar gigantes favoritas no meio do caminho.
A expectativa que os brasileiros viviam com relação à nossa seleção nesta Copa do Mundo acabou se transformando em frustração depois da derrota nos pênaltis para a Croácia. A cada nova vitória a esperança de que o hexacampeonato viria ficava ainda maior. Paramos um pouco depois da metade do caminho e, com isso, o Brasil igualará a maior seca de títulos mundiais de sua história quando chegarmos à Copa do Mundo de 2026, a ser disputada no Canadá, Estados Unidos e México. Naquele momento, iremos completar 24 anos da última conquista, em 2002, quando chegamos ao penta, mesmo período que enfrentamos entre o tri e o tetracampeonato mundial, que ocorreram em 1970 e 1994 respectivamente.
Após a derrota, o técnico Tite consolidou sua saída do comando da equipe, decisão que já havia sido anunciada antes do início da competição. Ainda em fevereiro, durante entrevista ao canal SporTV, o comandante do Brasil nas duas últimas Copas disse que seu ciclo terminaria depois da competição mundial no Catar.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), até o fechamento desta matéria, não se manifestou sobre o substituto dele no comando técnico do Brasil para os próximas competições. Muitas especulações são apontadas, como os portugueses Abel Ferreira e Jorge Jesus, bem como alguns brasileiros em evidência no mercado atual como Dorival Júnior e Fernando Diniz, mas nada foi dito ainda de forma oficial pela entidade máxima do futebol brasileiro.
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