O Rio Grande do Norte é responsável pela comercialização da gasolina mais cara da região Nordeste, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em relatório para avaliar o preço dos combustíveis no período de 27 de junho a 03 de julho.
Com um preço médio de R$ 6,21, o valor no RN é 21 centavos mais caro que o segundo colocado na lista, o Piauí, que comercializa o combustível a R$ 6,00. A Bahia completa o pódio da gasolina mais cara do Nordeste, com uma média de preço de R$ 5,92.
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sindipostos/RN), Antônio Cardoso Sales, conta que a entidade não se envolve no processo de formação de preços praticados nos postos potiguares.
“A formação de preços dos nossos associados o sindicato não se envolve, porque não é prerrogativa do sindicato julgar o preço que o revendedor deve usar ou não”, diz Antônio Sales, que descarta a possibilidade de acordo entre os postos: “Acordo não existe até porque isso é contra a lei. Não pode de jeito nenhum”
O presidente do Sindipostos/RN explica que a padronização é um fenômeno que pode ser devido ao baixo poder aquisitivo dos consumidores.
“Essa singularidade de preços muitas vezes é muito mal interpretada porque se vem logo essa ideia. O problema é que o poder aquisitivo do povo brasileiro, em especial do RN, tem perdido muita capacidade de compra, e isso tem levado o consumidor cada vez a procurar mais e mais aquela condição que seja um pouco melhor, e isso tende a levar o revendedor a ter uma condição muito parecida com a do seu vizinho, porque senão ele fica fora do mercado. Se ele fica fora do mercado ele não vende”, diz Antônio Cardoso Sales, presidente do Sindipostos/RN.
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