Cotidiano

Com 52% de ocupação, Governo do RN começa a reverter leitos de Covid para atendimento normal

Melhora no cenário epidemiológico do estado permite reversão

por: NOVO Notícias

Publicado 14 de julho de 2021 às 13:20

Foto: Divulgação/SESAP

 

O Governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta quarta-feira (13) que pretende reverter leitos inaugurados para tratamento de Covid-19 para atendimento normal. Segundo os dados da plataforma Regula RN, a taxa de ocupação de leitos no estado é de 52% – um dos menores índices do ano.

No Hospital João Machado, 20 leitos hoje são de UTI geral, sendo cinco revertidos e 15 abertos recentemente. Foram revertidos outros dez leitos Covid no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da Polícia) e mais cinco semi-intensivos no Hospital RegionalTarcísio Maia em Mossoró.

No Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó, terá dez leitos de UTI Covid transformados em leitos gerais ainda esta semana. A programação para os próximos dias é que leitos clínicos do Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró, sejam transformados em leitos para doenças infectocontagiosas.

“O cenário hoje permite que possamos pensar, com toda cautela, a reversão dos leitos de maneira gradativa e estudada. Reunimos com toda a equipe de regulação e estruturação dos leitos para pensarmos juntos a proporção de leitos de UTI Covid que podem ser transformados em UTI geral. Esse é um passo muito importante para a saúde do estado, visto que a pandemia não acabou e ao mesmo tempo existe uma demanda por leitos não-Covid“, reflete Maura Sobreira, secretária-adjunta da Sesap.

De acordo com a administração estadual, existe uma diminuição na solicitação por leitos há algumas semanas. O estado tem hoje 351.254 casos confirmados de Covid e 6.931 óbitos, com registro diários que diminuem aos poucos, acompanhando a queda dos números de internações pela doença.

A melhora no cenário epidemiológico tem alguns fatores importantes como o avanço da vacinação no estado, os decretos implementados pelo governo, como as medidas de restrição regionalizadas, e sobretudo as ações de vigilância no território em todas as regiões de saúde, proporcionando conhecimento, alerta e suporte para a população.

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