EM PAZ COM O PREFEITO
A vereadora de Natal, Nina Souza, segue aliada do prefeito Álvaro Dias, mesmo não sendo mais a líder do seu governo na Câmara da capital. Foi Nina que entregou a liderança. E com uma justificava: vai dedicar o tempo livre das sessões no legislativo às campanhas de Paulinho Freire e Adjuto Dias.
Presidente da Câmara, Paulinho, que deixa o PDT por vias judiciais, será candidato a deputado federal pela nova legenda União Brasil, à qual deverá se filiar. E o secretário de Assistência Social da Prefeitura, Adjuto Dias, vai disputar mandato de deputado estadual. Ou pelo MDB, partido ao qual é filiado, ou ao PSDB, integrando o chapão anunciado, ou ainda pelo PSB.
ARMA DE VINGANÇA
O ex-deputado Henrique Alves, que tem se valido do ex-presidente Michel Temer para abrir portas em instâncias superiores, tanto em Brasília quanto em São Paulo, tem trabalhado junto ao deputado Rafael Motta e ao secretário de Desenvolvimento do Governo Fátima, Jaime Calado, a formação de uma nominata no PSB onde ele também poderá estar.
Caso fique no MDB, vai bater chapa com o primo Garibaldi, e corre o risco de garantir ao ex-senador o mandato de deputado e ficar chupando o dedo. Nem Henrique quer perder nem muito menos eleger o pai do deputado Walter Alves. Aliás, a candidatura de Carlos Eduardo foi a estratégia de Henrique para tirar Walter da chapa onde poderia ser o vice da governadora. Com Carlos Eduardo ALVES já aboletado na cadeira de senador, não caberia outro ALVES, óbvio.
FORA UM
Na nominata que se monta no PSB, a chapa federal teria, além do presidente do partido, Rafael Motta, o secretário Jaime, o ex-deputado Henrique e contava até o sábado com o ex-deputado federal Antônio Jácome. Filiado ao PSD, Jácome passou a integrar a direção do partido depois que o filho deputado Jacó Jácome assumiu a presidência no Rio Grande do Norte.
A intenção, pela contagem de votos, seria fazer dois federais, mas a saída de Jácome acabou dando uma quebrada nos votos.
O nome de Henrique é discutido na formação da nominata, mas ainda tratando de uma possível desfiliação do MDB e filiação ao PSB.
HENRIQUE NÃO BATE MARTELO
Ser ou não ser, eis a questão.
O ex-deputado Henrique Alves ensaiou, viajou pelo interior, deu entrevistas, fez campanha.
Mas…certamente não ficou muito animado com o que encontrou por aí. Tem gente muito próxima de Henrique dizendo que ouviu dele que não será candidato.
O ex-deputado sabe que não será fácil. São anos sem mandato, sem emendas para alimentar prefeitos, sem poder para indicar cargos, sem prestígio para abrir portas em Brasília. E isso, se não tira votos, pelo menos não dá.
Henrique deu declaração que só disputaria mandato de deputado pelo MDB. Mas…ele sabe que integrando uma nominata do partido, poderá ajudar ao primo ex-senador Garibaldi Filho e perder a disputa. E a possível aliança com o PSB poderá não garantir sua eleição.
DE CASA
Controlador geral do Estado, Pedro Lopes poderá deixar o cargo até primeiro de abril para disputar mandato de deputado estadual. Pedro está avaliando e espera uma conversa com a governadora Fátima Bezerra essa semana.
Sempre avaliando contas governamentais, tem feito críticas aos abusivos reajustes dos preços dos combustíveis e em vídeo postado nas redes sociais, após pagar mais de 300 reais para abastecer seu carro, falou dos lucros da Petrobras e disse, citando o cantor Bezerra da Silva, que “malandro é malandro e Mané é Mané”.
DEU AULA
Nas redes sociais, Pedro Lopes tem explicado o que o bolsonarismo tenta esconder: que a Petrobras mão é do governo federal. “O dono da Petrobras é o governo federal. Logo, a política de preço adotada é sim, escolha do presidente da República”, escreveu o controlador. “Bolsonaro sempre escolheu o lado dos bilionários, que estão ganhando cada vez mais, e por isso o apoiam. Ganham em cima do sacrifício da população que paga R$7.00 o litro da gasolina (e agora indo a R$ 8,00 vão ganhar mais ainda…) ou da cotação do dólar acima dos R$ 5,00 que aumenta a margem de lucro dos exportadores de agronegócios, com reflexo direto na alta dos preços dos alimentas e mercadorias em geral. Tudo é resultado de escolhas. Se deixa enganar quem quer”, resume Pedro Lopes.
SUPERBONDER
O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, está pregado na cadeira de pré-candidato a senador, na chapa de reeleição da governadora Fátima Bezerra. No grupo da governadora, não se fala em substituir a segunda posição mais importante da chapa majoritária.
Carlos se sente tão pregado que tem dito que será eleito, e que a reeleição da governadora passará por ele. Tipo…sem ele, Fátima Bezerra não será reeleita. Ele que fala.
RESTA UM
O que deu na oposição que não fecha uma candidatura ao governo?
Primeiro foi o deputado estadual Tomba Farias, depois o deputado federal Benes Leocádio, até o prefeito de Natal, Álvaro Dias…
Mas nenhum dos 3 topou seguir em frente disputando o mandato de governador do Rio Grande do Norte.
Agora o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira, é a bola da vez. A oposição quer a candidatura de Ezequiel, que não se pronuncia sobre o assunto.
O fato de a oposição querer, não significa, pelo menos ainda, Ezequiel querer.
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