ZERINHO OU 1
A paquera da governadora Fátima Bezerra (PT) com o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), tem uma explicação, para quem conversa com um petista da linha radical: a governadora Fátima Bezerra (PT) não quer como vice o deputado federal Walter Alves (MDB). Fátima já disse à coluna que não abre mão da aliança com o MDB, porém…nunca falou sobre que tipo de aliança seria essa e qual papel teria o partido na chapa majoritária.
Há quem garanta que, como não cabem todos os Alves da política na chapa, fechar com Carlos é uma forma de empurrar Walter e o ex-senador Garibaldi Filho para fora.
SOLTOS
Aliados da governadora Fátima Bezerra dizem que o adiantado das conversas do PT com Carlos Eduardo Alves se dá pelo temor que o grupo da governadora tem de deixar Carlos ‘solto’. Com isso o PT passa a deixar Walter e Garibaldi ‘soltos’. Solto, Carlos Eduardo sai por aí oferecendo 3 letras: P D T.
Soltos, Walter e Garibaldi levam juntos apoios fortes em mais de 40 municípios, sem contar com os mais de 30 municípios onde o PSDB do deputado Ezequiel Ferreira é forte. A coluna já publicou uma vez e repete: MDB e PSDB sempre caminharam juntos e não vai ser em 2022 que será diferente.
ÔNUS E BÔNUS
Com o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves em cima de seu palanque como candidato a senador, a governadora Fátima Bezerra leva de
bônus – ou ônus – o ex-deputado Henrique Alves. Os primos Carlos e Henrique estão afinados e começaram o processo eleitoral, ainda no ano passado, juntinhos, em um evento no município de Angicos. Fátima terá em seu palanque, ou Walter Alves e Garibaldi Filho, ou Carlos Eduardo Alves e Henrique Alves. Ela que deverá escolher.
IDEIA DE LULA
A paixão do PT pelo ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) tem como estímulo o ex-presidente Lula. O mesmo que orientou Fátima a se aliar com o MDB e quando esteve em Natal até jantou com Fátima, Garibaldi e Walter Alves. É que Lula tem dito que não acredita mais numa candidatura do pedetista Ciro Gomes a presidente, e ainda aposta que Ciro ficará com ele. Portanto, Ciro anda fazendo discurso ao vivo chamando Lula de ladrão.
CAMINHO
Curiosidade que toma conta das conversas políticas: Quem vai ‘prestigiar’ o presidente Jair Bolsonaro na visita ao Rio Grande do Norte? Quem vai estar em Jardim de Piranhas quando Bolsonaro acionar a comporta que vai trazer água do São Francisco? A presença no palanque bolsonarista dirá muito sobre o palanque de outubro. Até porque Bolsonaro não pensa em outra coisa.
QUEM PODE?
E o presidente Bolsonaro está prevendo a troca de 11 ministros no final de março. É esse o número dos auxiliares que deverão disputar mandatos eleitorais em outubro.
Bolsonaro já adiantou que terá mandato “tampão”.
Já prevendo que alguns dos 11 deverão ser derrotados nas urnas e poderão voltar aos cargos.
E dos ministros do Rio Grande do Norte que querem disputar mandato de senador, qual dos dois, Fábio Faria e Rogério Marinho, terá força para deixar no lugar alguém de sua confiança?
No Ministério das Comunicações, Fábio Faria já emplacou a jornalista Estella Dantas na Secretaria Executiva, segundo cargo do Ministério, na intenção de fazê-la ministra enquanto ele tenta se eleger.
Porém, o deputado Eduardo Bolsonaro já enfiou de Ministério abaixo, o padrinho de casamento Luiz Henrique Trombetta Barbosa, que despacha como chefe de gabinete na Secretaria de Comunicação Institucional, que faz o meio de campo entre o governo e os veículos de comunicação.
Tipo…chefe de gabinete com muito poder.
A substituição de Fábio Faria poderá botar o Ministério das Comunicações na sala da família Bolsonaro.
NA PAUTA
A Procuradoria do Ministério Público Eleitoral sugeriu para a sessão desta terça-feira, no Tribunal Superior Eleitoral, o julgamento do processo de inelegibilidade do ex-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria.
A defesa de Robinson trabalha para reverter a inelegibilidade e atua para que o processo não entre na pauta.
CURTAS e compartilhe
> Faustão fez subir a audiência da Band. Só em São Paulo, o crescimento foi de 14%. Porém, segue bem abaixo de outras emissoras: subiu de 1,6% para 1,8%.
“Quando ganha, a justificativa é ‘foi Deus’.
Quando perde… ‘foi livramento’…”.
-Da classe política
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