Justiça

Coluna NOVO Direito: Brasil, uma nação empreendedora

por: NOVO Notícias

Publicado 12 de junho de 2023 às 16:30

COLUNA NOVO DIREITO

Brasil, uma nação empreendedora

Renato Guerra, Professor, Doutorando em Administração Pública (Universidade de Lisboa), Mestre em Direito (UFRN) e Advogado do Carvalho, Costa, Guerra & Damasceno Advocacia (renatoguerra@ccgd.adv.br)

No início desse ano, recebemos um anúncio relevante, daqueles que nos deixa orgulhosos e, também, nos estimula, e que agora vi por bem repercutir nesta coluna, seja para resgatar aquela boa sensação, seja para informar os que ainda não sabem: o Brasil é a 4ª nação mais empreendedora, entre os 47 países da América Latina e do Caribe!

O ranking foi feito pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), uma entidade de pesquisa internacional, com bases acadêmicas e parcerias com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), que mediu a chamada Taxa de Empreendedorismo Total.

Nesse estudo, foi constatado que um dos maiores sonhos do brasileiro é, exatamente, ter o próprio negócio, ou seja, empreender, se arriscar e produzir prosperidade, desejo que, no ranking, perde apenas para a vontade de viajar pelo país e a de comprar a casa própria.

A avaliação também questionou o apetite para negócios dos brasileiros entre 18 e 64, chamados de “potenciais empreendedores”, dos quais 53% confirmaram que pretendem abrir suas próprias empresas, com destaque para os jovens adultos, de 25 a 44 anos, o que nos traz muita esperança, diante de uma população que envelhece, mas não desiste, nem para de empreender.

E olhe que não é fácil, pois sabemos – inclusive já falamos sobre isso na coluna – que a burocracia e os impostos não são aliados, mas pensem comigo: mesmo com tanto obstáculo, o povo brasileiro resiste e insiste num caminho de prosperidade, em que não apenas o empreendedor é beneficiado, mas toda uma cadeira de fornecedores, colaboradores e clientes ganham nesse processo. Portanto, devemos manter esse espírito empreendedor, contribuindo para o crescimento interno de nossa economia, privilegiando, por exemplo, produtos e serviços locais.