Arena das Dunas – Foto: Demis Roussos
SEGUNDA DIVISÃO FORTE
Com oito participantes divididos em dois grupos, a Segunda Divisão do Estadual tem tudo para ser uma competição forte e bem disputada. No grupo A estão Mossoró, Baraúnas, Potyguar de Currais Novos e Parnamirim. No B, Alecrim, Visão Celeste, Palmeira e Riachuelo. Primeira fase jogam entre si dentro do grupo em ida e volta. Os dois melhores de cada fazem a semi. A final será na Arena das Dunas.
INVESTIR EM JOVENS
O regulamento da Segunda Divisão é importante para revelar jogadores. A competição é sub-23
e permite a inscrição de apenas cinco jogadores acima dessa idade. Além de reduzir custos para
as equipes abre possibilidade de mercado para atletas que não tem oportunidades. É uma competição que chama atenção de empresários e investidores.
PREJUÍZO SEM TAMANHO
A CBF adota na primeira fase da Série D uma forma muito perigosa para escalação da arbitragem. Apenas o árbitro central é de “fora” com o restante do quarteto da casa. Uma economia burra feita por uma entidade que não precisa economizar. Veja, o América que em três jogos foi prejudicado pela ação dos assistentes, inclusive na Arena das Dunas contra o Atlético Cearense, onde o assistente era da CEAF RN.
PREJUÍZO SEM TAMANHO I
No Ceará, um assistente mandou voltar a cobrança de um pênalti que Samuel Pires defendeu. Alegou que o goleiro se mexeu antes da cobrança. O árbitro foi na onda, mandou voltar e o Caucaia empatou, e por fim, foi contra o Treze. Um gol dos paraibanos de um pênalti fabricado e um gol legal, que seria o da vitória rubra, anulado de forma inexplicável. Pontos que não recupera mais.
FICAR ESPERTO
Hoje o ABC tem jogo de seis pontos contra o Campinense no Amigão em Campina Grande. O árbitro vem do Mato Grosso do Sul, mas os assistentes são da Federação Paraibana. Tem que ficar esperto com os caras.
GRUPO EMBOLADO
ABC lidera com 12 pontos, mas tem Sousa e Campinense com 11 pontos cada brigando pela ponta de cima. O América é o último do G4 com 8 pontos. Terminasse hoje a fase classificatória estariam habilitados para o primeiro mata-mata.
VOLTA DO TORCEDOR
A presença de 5 mil e 500 torcedores na final da Copa América no Maracanã, seguindo um protocolo sanitário seguro deixou claro que é possível aplicar o mesmo mecanismo no Brasileiro, ainda que seja necessário em algumas situações centralizar jogos nos estádios e arenas que apresentam maior segurança.
ARENA DAS DUNAS
Vejam o caso da Arena das Dunas, onde é possível colocar com tranquilidade e segurança em torno de 25% da capacidade total de público, com todos os setores abertos, com distanciamento, controle no acesso e respeito sanitário. Está na hora de pensar, trabalhar e pressionar para que o torcedor possa voltar aos estádios. O futebol é uma indústria geradora de empregos e impostos que está pagando um preço muito alto sem ter renda e público.
