Reconstrução
Souza agora presidente de fato e de direito tem um desafio importante pela frente que é tirar o América do buraco da Série D. Vai para o sexto na última divisão do Brasileiro e em 2022 com um agravante de não ter sequer as cotas de Copa do Nordeste e Copa do Brasil, ou seja, com menos dinheiro que os seus antecessores tiveram e não conseguiram resgatar o time rubro do abismo. A missão do craque não é fácil.
Nos braços da torcida
A posse de Souza na sede social do América foi um negócio diferente de tudo o que se viu no América até agora. Torcidas organizadas ditaram o ritmo da posse festiva, a ponto do próprio Souza entrar tocando um surdo e com chapéu de uma organizada. Com certeza escandalizou muita gente dentro do próprio clube, mas foi o torcedor que convenceu Souza a aceitar o desafio.
Jogada de craque
Souza sabe que futebol é resultado e que a mesma mão que afaga é a que apedreja. E sabe também que entrou em uma jogada de risco. Precisa ganhar o Estadual para garantir calendário para 2023 e em seguida precisa tirar o time da Série D. Tem o apoio de quase 100% da torcida do América que espera do presidente jogadas brilhantes como as que ele fazia com a camisa 10, só que agora o jogo é mais bruto e pesado Fazer futebol sem dinheiro não é fácil. É esperar que o torcedor do América faça o papel dele, de adesão se associando ao clube.
Segundona de luxo
A Série B que já vinha forte ganhou reforços importantes que se juntaram a Chapecoense e Sport. Grêmio, campeão mundial e Bahia foram castigados pela incompetência. A Segundona já tinha Cruzeiro e Vasc e juntos, esses clubes somam 14 títulos do Brasileirão, 13 Copas do Brasil e 1 Supercopa, além de 12 títulos internacionais: 1 Mundial, 6 Libertadores, 3 Sul-americanas/Mercosul e 2 Recopas.
Terceira Divisão forte
Uma Série C com cara de B e que vai exigir uma capacidade muito grande de contratação e falo especificamente no caso do ABC. Insisto que para ter sucesso na Série C é preciso montar um time em nível de Série B. Contratar é uma arte que poucos sabem trabalhar.
Planejamento
Entendo como acertada a posição da CBF de adotar janelas nacionais de transferência inicialmente nas Séries A e B e a partir de 2023 estender também para a C e D. Vejo como uma forma de forçar um melhor planejamento dos clubes. A janela vai fechar depois da primeira rodada e o clube terá que utilizar aquele time por três meses até a abertura da segunda janela. Dá um basta nas verdadeiras enxurradas de contratações que são feitas pela grande maioria dos clubes.
Janelas
A primeira janela abre em 19 de janeiro e fecha em 12 de abril. A segunda vai acontecer entre 18 de julho e 15 de agosto e vale para saída ou chegada de atletas. A mudança prevê que nenhuma transferência nacional pode ser realizada fora do período especificado. Exceções, assim como em transações internacionais, são aqueles jogadores sem contrato com qualquer clube ou que tiveram vínculo rescindido antes do fim dessas janelas.
Até 2022
Dando um tempo por aqui. Foi um privilégio ter estado semanalmente com vocês. Que 2022, seja um ano de paz e saúde, principalmente de saúde para todos.
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