Política

Coluna Daniela Freire entrevista Jean Paul Prates

Jean Paul Prates: “Com Lula, nosso RN terá condições de receber muito mais projetos e investimentos”

por: NOVO Notícias

Publicado 22 de novembro de 2022 às 15:00

Jean Paul Prates e Lula

Jean Paul Prates e Lula – Foto: Divulgação/Senador Jean

A coluna desta semana entrevista o senador Jean Paul Prates (PT), nomeado membro da equipe de transição de Lula no grupo de Minas e Energia. O parlamentar, que está cotado para assumir a presidência da Petrobras, avaliou com exclusividade o atual cenário político do Brasil após a eleição do líder petista. Ele também contou como espera atuar na nova gestão, que começa a partir de 1° de janeiro de 2023.

Daniela Freire – Senador, após o resultado das urnas, como o senhor avalia o cenário político no RN e no Brasil a partir de agora?

Jean Paul – A vitória de Fátima Bezerra coroa o trabalho que ela realizou em seu primeiro mandato à frente do Governo do Rio Grande do Norte. A governadora pegou o Estado com dívidas, enfrentou uma pandemia e, ainda assim, entregou ótimo trabalho ao povo potiguar. O resultado disso veio nas urnas. Lula é uma vitória da democracia. A eleição dele é fruto de um projeto de Brasil que foi construído a muitas mãos. Representa a retomada da perspectiva de futuro do nosso país. A eleição do presidente Lula é também uma forte resposta às injustiças pelas quais ele passou: preso sem culpa, afastado da disputa eleitoral de 2018, hoje livre de todas as condenações que lhe foram imputadas e futuro presidente do Brasil.

DF – Na sua avaliação, o que o RN tem a ganhar com Lula presidente e Fátima governadora?

JP – O Rio Grande do Norte tem muito a ganhar, porque agora teremos um Governo do Estado e um Governo Federal parceiros. Fátima enfrentou muitos entraves em seu primeiro mandato, pois tinha em Brasília um presidente que jogava contra, por pura divergência política e arrogância. A partir do ano que vem, a história é outra. Com Lula na Presidência da República, nosso RN terá condições de receber muito mais projetos e investimentos. E não somente porque teremos um presidente que é membro do nosso partido, mas porque Luiz Inácio Lula da Silva é um político que, assim como nós, se preocupa com o povo potiguar e com o desenvolvimento regional.

DF – Desde a campanha eleitoral, o senhor faz parte do grupo que aconselha Lula, especialmente na área de petróleo e gás. Agora, o senhor foi anunciado para o grupo de Minas e Energia da transição. Como espera que será o seu papel no futuro governo?

JP – Meu trabalho é contribuir para esse projeto do Partido dos Trabalhadores, que é o melhor projeto para o Brasil. Passada a campanha eleitoral e após a vitória do presidente Lula, voltei a me dedicar às atividades no Senado Federal. Ainda há muito o que fazer no Senado, nosso mandato não chegou ao fim. Continuamos trabalhando para entregar o que ainda falta e deixar nosso legado para o Brasil e para o Rio Grande do Norte. A atividade parlamentar é fundamental nesse período de transição após as eleições. Queremos que o presidente Lula assuma a cadeira sem qualquer surpresa indigesta vinda do Congresso Nacional. Para além disso, agora o nosso foco é esse trabalho no governo transição, que consiste em contribuir para a construção de um bom programa para o setor energético do país. Temos cumprido as missões que nos foram dadas pelo presidente Lula e pelo partido.

DF – Por conta do seu ‘know-how’ no assunto, especula-se que o senhor poderá ser indicado para a presidência da Petrobras. Como o senhor tem respondido a essa possibilidade?

JP – Como disse, tenho focado na atividade parlamentar e, mais recentemente, no trabalho que me foi dado junto ao grupo de transição. Ainda há muito a ser feito até que o presidente Lula tome posse. Precisamos arrumar a casa, reparar os danos que a equipe do governo que perdeu as eleições deixou no Brasil. Essa é a primeira coisa que devemos fazer para ajudar a próxima gestão a entregar um bom governo ao povo brasileiro.

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