A foto da semana mostra a desenvoltura da governadora do RN Fátima Bezerra, que não passou despercebida na posse do ministro Alexandre de Moraes como presidente do TSE. Ela se uniu à ‘comitiva’ Lula e Dilma e foi registrada em uma das fotos mais compartilhadas sobre o evento – Foto: Reprodução
Sinal vermelho
A pesquisa da TCM desta segunda-feira apontou Rogério Marinho na liderança, pela primeira vez, em uma sondagem estimulada. A coluna ouviu de um especialista que essa possibilidade já era esperada pelo governismo, por conta da entrada de Rafael Motta na disputa. Mas acendeu luz vermelha na campanha de Carlos Eduardo. A própria governadora Fátima Bezerra disse no discurso de apresentação da sua chapa ao PT que o pessebista na concorrência acabaria ajudando Rogério. O resultado parece estar sendo o previsto por Fátima.
Influência
O mesmo especialista alertou o que Fátima precisa fazer quando liquidar a fatura para o Governo – ela já aparece consolidada em 1° lugar nas pesquisas e com boas chances de ser reeleita no primeiro turno: ela precisará puxar para ela a responsabilidade de eleger o seu senador. Isso porque uma eventual eleição de Rogério Marinho não deverá ser boa para a petista no cenário local. “Imagine Rogério com mandato de senador e com a bancada que será eleita na Assembleia com o seu apoio? Com a influência que ele tem? Ele terá (o empresário) Flávio Azevedo, dono da Tribuna do Norte, como suplente. Ele vai poder infernizar a gestão de Fátima e ainda vir forte em 2026”, analisou a fonte.
Debate
O presidente Jair Bolsonaro tem sido orientado pelo ministro potiguar Fábio Faria a não participar de debates durante a campanha eleitoral, principalmente se Lula não for. A informação foi divulgada pela coluna Guilherme Amado, no portal Metrópoles. Quem reforça esse coro com Fábio são os também ministros Paulo Guedes e Ciro Nogueira. De acordo com Amado, “a avaliação do trio é que seria uma exposição desnecessária para Bolsonaro, que só deveria ocorrer num eventual segundo turno, quando estiver cara a cara com Lula”.
Sem aplauso
Falando em Fábio Faria, ele seguiu a postura adotada pelo chefe Jair Bolsonaro durante a posse de Moraes e não bateu palmas ao discurso enfático do novo presidente do TSE contra fake news e atos antidemocráticos. O potiguar não foi o único aliado do presidente a não aplaudir a fala de Moraes. Na verdade, toda a fileira ocupada por ministros bolsonaristas repetiu a atitude do presidente.
Mais um devaneio?
Como bom bolsnarista raiz, Fábio tem os seus motivos para não aplaudir discurso contra fake news. Para se ter ideia, nos últimos dias ele já se atracou a uma nova mentira de campanha e não tem vergonha alguma de expô-la em suas redes sociais. As publicações insinuam que Lula, líder nas pesquisas presidenciais, está bebendo cachaça e não água em seus eventos.
Bobo da corte
Conversando sobre isto com um analista político, ele repetiu que Fábio já perdeu a compostura de ministro faz tempo. “Para se manter no cargo, tem que se fazer de bobo da corte” e seguir os comandos do chefe supremo, mesmo que seja para fazer papel de ridículo.
Desigual
“Estamos caminhando, talvez, para as eleições mais injustas do período democrático”. O comentário foi feito pelo economista Gil Castello Branco, em entrevista ao portal UOL, quando comentou sobre as emendas de relator, também conhecidas como “orçamento secreto”, que são incluídas na programação de gastos do governo Bolsonaro sem que se saiba quem foi o parlamentar que a indicou – em outras palavras, com zero transparência.
Decisão
Pois na semana passada, a primeira da campanha eleitoral, eis que o candidato a senador Carlos Eduardo Alves resolveu questionar na Justiça a distribuição de verbas do orçamento secreto no RN e a possível troca de apoio à candidatura ao Senado de Rogério Marinho. O jurídico do candidato pedetista quer que seja investigada a possível distribuição desigual dos valores e o seu caráter eleitoreiro.
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