Dias depois de seguir Bolsonaro em sua movimentação por Natal, a deputada federal Carla Dickson recepcionou outra candidata a presidente: Soraya Thronicke, do União Brasil, partido da parlamentar. Só que a ação camaleoa de Carla não passou despercebida pelo eleitorado bolsonarista – Foto: Reprodução
Azedou
Para o bolsonarista ‘raiz’, que nunca ‘engoliu’ muito o bolsonarismo da deputada Carla Dickson, cujo marido, o deputado estadual Albert Dickson, ainda é aliado da governadora Fátima Bezerra, não passou despercebido o jogo duplo da parlamentar potiguar na última semana. E a coluna soube que azedou de vez a situação de Carla diante do eleitorado de Bolsonaro no RN.
Agenda dupla
A coluna explica. Na última quarta (14), Carla Dickson participou da agenda do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Natal. Subiu no palanque e, como sempre, levou o marido junto (mesmo sendo aliado do PT aqui no Estado). E, na sexta-feira (16), adivinhe, a deputada foi bater no aeroporto às 23h30 para receber a candidata à Presidência pelo seu partido, o União Brasil, Soraya Thronicke.
E na urna?
Os bolsonaristas ficaram chateados com o lado “camaleão” da deputada e foram às suas redes cobrar explicações. Muitos alegaram que foram bloqueados após as mensagens. E aí, em quem Carla vota? Bolsonaro ou Soraya?
Voto útil
A entrada de Lula na campanha de Carlos Eduardo desagradou gregos e troianos, da esquerda e da direita, na disputa pelo Senado. A imagem do maior cabo eleitoral do Estado pedindo voto para o pedetista na propaganda de rádio e TV está sendo questionada tanto por Rogério Marinho como por Rafael Motta. Há poucos dias da eleição, o tal do voto útil está tirando o juízo de muita gente…
Mirando errado?
“Rafael Mota está apavorado, preocupado com o voto útil. Atacando muito Carlos Eduardo. Parece que quer dar a vitória a Rogério mesmo”, avaliou um cientista político.
Mudou?
Os aliados e eleitores de Bolsonaro não pensaram duas vezes antes de parar o trânsito nas principais avenidas de Natal, na última quarta-feira, quando o presidente chegou por aqui acompanhando da esposa Michelle. A coluna se lembra que há pouquíssimo tempo atrás era coisa de “vagabundos da esquerda” realizar qualquer tipo de protesto durante dia de semana e horário de expediente, na opinião de muitos dos que causaram um tumulto enorme em pleno horário de pico na capital potiguar para fazer campanha…
Fake news
Um empresário potiguar protagonizou um vexame ao divulgar uma mentira grotesca sobre pesquisa Datafolha. Contou em suas redes sociais que o instituto havia lhe ligado e quando ele disse que votava em Bolsonaro desligaram na sua cara. Ora, não demorou muito para ser ridicularizado. Simplesmente porque o Datafolha não realiza sondagens por telefone, mas pessoalmente. Mas ainda teve jornal da cidade que comprou a fake news e amplificou a informação falsa.
Metodologia
Cientista político e proprietário de um instituto de pesquisa aqui no Estado, Daniel Menezes explicou: “O DataFolha não faz pesquisa por telefone, mas presencial em ponto de fluxo. Uma metodologia que o instituto utilizou de modo pioneiro no Brasil e passou a ser adotado pelos demais institutos como um modo de driblar a dificuldade de acessar as classes A e B”.
Apoio
Depois de fazer suspense (e pressão) durante toda a campanha para definir o apoio para um nome na disputa pelo Governo do Estado, Álvaro Dias resolveu anunciar um lado faltando 15 dias para a eleição. Tempo que deverá ser muito curto para incorporar votos ao candidato escolhido, Fábio Dantas. Até porque o que se tem visto é o prefeito utilizando a sua estrutura de campanha para o seu filho Adjuto, candidato a estadual, e para o senadorável Rogério Marinho. Ou seja, até agora não se viu mais do que palavras de apoio, nada concreto, de Álvaro para Fábio.
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