Esta semana, o Chile renovou a habilitação das propriedades e casas de embalagens do Rio Grande do Norte que exportam melão e melancia para o país. O período corresponde à safra 2024/25 que se inicia no RN.
O Rio Grande do Norte é o maior produtor e exportador dos frutos do Brasil. O estado possui relações comerciais com diversos países, como União Europeia, China, Estados Unidos, Argentina, Holanda, Portugal, Dubai, Malásia, entre outros.
O principal motivo que viabiliza essas relações é a área do estado reconhecida como “livre da mosca-das-frutas”, que compreende os municípios de Assu, Alfonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Areia Branca, Baraúna, Carnaubais, Grossos, Ipanguaçu, Mossoró, Porto do Mangue, Serra do Mel, Tibau e Upanema. Toda essa área apta à exportação é monitorada, certificada a origem, e fiscalizada pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), órgão ligado à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Pesca.
O Idiarn realiza o monitoramento da existência da Anastrepha Grandis, conhecida como mosca-das-frutas, garantindo a manutenção e expansão da área livre. Também é responsável pelo funcionamento das barreiras fitossanitárias (fixas e móveis), fiscalização da execução de boas práticas fitossanitárias pelos produtores de cucurbitáceas, fiscalização do comércio interno e a Certificação Fitossanitária de Origem (CFO).
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