Delegado Rodrigo Silva de Souza, que está à frente da investigação, informou que o líder do grupo criminoso responsável pela morte de Kauet foi identificado
A Polícia Civil do Paraná identificou um dos líderes do grupo envolvido na morte do potiguar Kauet Henrique Nascimento, 20 anos, ocorrida em agosto passado, na cidade de Foz do Iguaçu, próximo à fronteira com o Paraguai. Segundo o delegado Rodrigo Silva de Souza, responsável pela investigação, o trabalho segue com as ações para localizar o suspeito e prendê-lo. O nome do suspeito não foi divulgado pela Polícia Civil paranaense.
Segundo o delegado, as pessoas envolvidas com a morte de Kauet aparentemente não possuem qualquer vínculo com Natal, a cidade da vítima, ou mesmo Foz de Iguaçu. Em vídeo encaminhado à reportagem do NOVO, o delegado Rodrigo Silva compartilhou detalhes da apuração.
“Com relação à investigação da morte do Cauê ocorrida aqui no dia 4 de agosto, as investigações prosseguem. Nós identificamos, pelo menos, um indivíduo que seria o mentor de toda a empreitada criminosa, um líder desse grupo que estamos investigando. Agora, as investigações continuarão para tentar localizar esse indivíduo”, disse ele.
O líder do grupo, apontado como o gestor de toda a empreitada criminosa que resultou na morte de Kauet, tornou-se o principal alvo das autoridades. Segundo o delegado, a captura do suspeito representa um passo fundamental na resolução do caso. “Agora, estamos cruzando algumas outras informações para identificar outros suspeitos e também para localizá-los”, disse.
O delegado detalhou também recebeu novos dados periciais relacionados com a autópsia de Kauet Henrique Santos do Nascimento. A análise confirmou que a morte foi causada por estrangulamento.
A investigação do caso Kauet foi iniciada em 06 de agosto. O caso é tratado como extorsão qualificada pelo resultado morte. Antes de ser estrangulado, a vítima foi coagida a fazer transações financeiras no montante de R$ 85 mil. O potiguar trabalhava com a venda de celulares e havia viajado com destino final ao Paraguai, onde compraria produtos para revenda no Rio Grande do Norte.
O sepultamento do jovem aconteceu em 10 de agosto, em um cemitério particular de Parnamirim. O corpo do comerciante foi trasladado em um jato particular alugado pela família.
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