Padre Adelir Antonio de Carli, mais conhecido como o ‘Padre do Balão’, ganhou notoriedade por suas tentativas de voar em balões de ar quente para arrecadar fundos para obras de caridade e incentivar o voluntariado.
O padre católico brasileiro nasceu em Santa Catarina em 14 de abril de 1966 e faleceu em 20 de abril de 2008, durante um desses voos. Padre Adelir realizou muitas aventuras em balão, muitas vezes alcançando altitudes consideráveis, e ficou famoso por sua coragem e determinação.
Infelizmente, em um de seus voos, Padre Adelir de Carli enfrentou problemas com seu equipamento de voo e seu rastreamento por GPS falhou. Ele desapareceu e sua história foi amplamente coberta pela mídia. Cerca de um mês depois, pescadores encontraram seu corpo no mar, no litoral do estado de Santa Catarina.
Em 4 de julho de 2008, restos do corpo do padre foram encontrados no mar por um barco rebocador que prestava serviços à Petrobras próximo à costa de Macaé, no Rio de Janeiro. O exame de DNA, feito no Instituto de Pesquisa Genética Forense a partir de uma amostra de material colhido com o irmão do padre, o mestre de obras Moacir de Carli, confirmou a identidade de Adelir.
O sepultamento do padre aconteceu em sua cidade natal, Ampére. Antes, o corpo foi recebido com uma salva de palmas em Paranaguá, por fiéis que aguardavam a chegada do padre em vigília na Paróquia São Cristóvão, onde foi realizada uma missa em homenagem ao religioso.
O grande projeto da vida de Adelir foi o abrigo para caminhoneiros no Paraná. Enquanto o padre estava vivo, a paróquia investiu cerca de R$ 800 mil no projeto, que estava localizado em um terreno de 62 mil m², ao lado do pátio de triagem do Porto de Paranaguá. Atualmente, a Pastoral Rodoviária está fechada.
Na época das buscas pelo padre Adelir, Denise, uma ex-tesoureira da pastoral defendeu o projeto. “Estamos construindo mais de 100 quartos para que os motoristas de caminhão e suas famílias possam descansar durante as viagens. É uma maneira de prevenir acidentes, o uso de drogas e do álcool e também para integrar as famílias”, disse.
Apesar da tragédia, o “Padre do Balão” é lembrado como um aventureiro corajoso que inspirou muitas pessoas com suas atividades de balonismo em prol de causas humanitárias.
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