No Brasil, ocorrem aproximadamente 645 amputações de pênis anualmente devido ao câncer. É o que indica um estudo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) baseado nos dados do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde (SIH/SUS).
Entre 2013 e 2023, foram realizadas 6.456 amputações, com o ano de 2019 registrando o maior número de casos, 702, enquanto 2020 teve o menor, com 619 casos. As informações são do jornal O Globo.
Houve uma redução no número de amputações de pênis causadas por câncer apenas nos dois primeiros anos da pandemia, possivelmente devido à menor procura por serviços médicos para casos não urgentes. A falta de conhecimento sobre o câncer de pênis e a ausência de dor em estágios iniciais contribuem para o diagnóstico tardio.
Adicionalmente, o estudo revela que, na última década, o Brasil registrou 21.766 diagnósticos de câncer de pênis e 4.592 mortes relacionadas à doença. A maioria dos óbitos ocorreu entre indivíduos de 60 a 69 anos. Segundo a SBU, muitos casos poderiam ser prevenidos com medidas simples como higiene adequada e vacinação contra o HPV.
A alta incidência de câncer de pênis e amputações no Brasil está associada à falta de informação e ao diagnóstico tardio, ressaltando que a prevenção é possível com práticas básicas de higiene e vacinação. Para promover a conscientização, a SBU lança a quarta edição da Campanha de Prevenção ao Câncer de Pênis em fevereiro, mês do Dia Mundial do Câncer.
A doença, mais comum em homens acima de 50 anos, pode ser identificada por sintomas como feridas que não cicatrizam, secreções odoríferas, alterações na pele da glande e nódulos na virilha. Fatores de risco incluem condições socioeconômicas desfavoráveis, má higiene íntima, fimose, infecção pelo HPV e tabagismo.
A prevenção envolve higiene diária, lavagem após relações sexuais, vacinação contra o HPV, postectomia quando necessário e uso de preservativo.
O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, muitas vezes permitindo tratamentos menos invasivos. O tratamento varia de acordo com cada caso e pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Em situações avançadas, pode ser necessária a amputação do pênis.
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